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Aluno(a) |
Lucilaine Nunes |
Titulo |
Tribos de adolescentes em situação de medida sócioeducativa: um estudo analítico-descritivo (2006-2007) |
Orientador(a) |
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Data |
25/05/2009 |
Resumo |
Este trabalho teve como objetivo analisar etnograficamente as vivências das tribos de adolescentes infratores que cumpriam medidas sócioeducativas na Cidade de São Carlos - SP, nos anos de 2006 e 2007, a partir de suas faces oficial e oficiosa, tendo como referencial teórico-metodológico a sócio-antropológia de Michel Maffesoli, que indica o fim do individualismo na sociedade pós-moderna, ao dar espaço ao tribalismo, à vivência grupal, onde uma pessoa só existe em relação com o outro. Vivemos num tempo de tribos, segundo as luzes e sombras que rodeiam a existência. Como modo de reconhecimento do dia a dia de algumas tribos de adolescentes, voltamos nossos olhares para o NAI Núcleo de Atendimento Integrado - e para o Programa de Semiliberdade, ambos implantados segundo o que preconiza o ECA Estatuto da Criança e do Adolescente -, enquanto parte das Medidas Sócioeducativas em vigor nesta Cidade, no período em que nosso estudo foi realizado, voltando-se para tais instituições na medida em que, como diferencial da contemporaneidade, reconheciam o adolescente, autor de ato infracional, como pessoa portadora de direitos e deveres. Tal pesquisa se justifica em vista da complexidade própria das novas demandas da educação e da necessidade de se dar voz aos adolescentes que vivem à margem do social, mas que, na multiplicidade de fenômenos que os rodeiam, perpassam pelos universos da angústia e do reencantamento pela vida, a partir de estratégias próprias que em suas ambigüidades envolvem tanto atos de violência social quanto de profunda solidariedade grupal.
Palavras-chaves: Adolescente infrator; Medida Sócioeducativa; Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA; Tribos contemporâneas; Educação; |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
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