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Aluno(a) |
Camilo Tellaroli Adorno |
Titulo |
A ironia no romance Quase memória, de Carlos Heitor Cony |
Orientador(a) |
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Data |
22/03/2006 |
Resumo |
Esta dissertação procura analisar o romance Quase memória, de Carlos Heitor Cony, com base em alguns tipos de ironia considerados relevantes para a compreensão da narrativa, bem como o modo como ela é utilizada pelo autor e qual a função desempenhada ao longo do texto, especialmente na relação entre as personagens principais da narrativa. Para tanto, faz-se, primeiramente, um levantamento acerca da ironia, levando-se em conta os tipos mais relevantes para a compreensão da narrativa: ironia socrática, ironia romântica, ironia como figura de retórica capaz de tornar ambíguo um determinado discurso, ironia e humor (especialmente sua capacidade de desmistificar uma situação ou pessoa), e o modo bastante acentuado da ironia nas relações entre os homens característica bastante marcante no romance Quase memória. Essas características da ironia são utilizadas na análise dos elementos principais do romance foco narrativo, personagem, tempo, memória e a idéia de duplo presente no texto. Além disso, tenta-se, também, contribuir, de alguma forma, ao estudo da obra de Carlos Heitor Cony, ainda insuficientemente estudada nos meios acadêmicos.
PALAVRAS-CHAVE: ironia, Carlos Heitor Cony, foco narrativo, tempo, memória, personagem. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
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