|
|
| Aluno(a) |
Silvia Helena Ferreira Fortes Bassi |
| Titulo |
Interação adulto-criança em situação de ensino-aprendizagem: um estudo baseado na psicologia de Vygotsky |
| Orientador(a) |
|
| Data |
28/06/2005 |
| Resumo |
Neste trabalho estudou-se a interação adulto-criança em situações de solução de problemas, procurando-se focar para os aspectos que têm importância na consideração dos conceitos de mediação e de ZPD. Procura-se descrever os efeitos dos fatores experiência pré-escolar ou escolar, familiaridade e não familiaridade da criança com o experimentador e das condições de brincadeira e treino envolvidas na forma de introduzir a criança ao problema. Foram observadas vinte e seis crianças oriundas de um assentamento rural no município de Araraquara (SP), em idades escolar e pré-escolar, de ambos os sexos. As crianças foram divididas em dois grupos (Brincadeira e Treino) e subgrupos de com experimentador Familiar e Não Familiar, com experiência escolar ou pré-escolar e sem esta experiência. O procedimento experimental seguiu um esquema de apresentação das crianças à situação, um período de habituação, oito minutos de contato com os materiais, na forma de brincadeira ou de treino, oito minutos para a solução da tarefa I e oito minutos para a solução da tarefa II. Os materiais e equipamentos são os mesmos descritos em originalmente por P.K.Smith (1977). Os dados foram obtidos através do método observacional sendo organizados em forma de categorias de comportamentos em relação aos materiais envolvidos na solução do problema e categorias verbal-vocal, das crianças participantes e dos experimentadores. A análise descritiva foi feita através da comparação de freqüência de ocorrências dessas categorias, e, também, através do exame das falas dos partícipes. Os resultados mostram que nenhuma das condições dadas na situação experimental favoreceu diferentemente qualquer dos grupos, tendo todas as crianças chegado à solução dos problemas. As condições de Brincadeira e Treino deram origem principalmente, a um tipo de interação experimentador-criança típica dessas situações. Entretanto, essas situações não foram suficientes para ofuscar a exibição das interações típicas de cada um dos experimentadores com a idiossincrasia de cada um. Mesmo sendo familiares ou não familiares às crianças, eles exibem sua forma típica de interagir com a criança. As experiências das crianças com a escola, ou a falta dessa parece ter se refletido na forma como o experimentador Familiar acentua o tipo de interação que mantém com as crianças. |
| Tipo |
Defesa-Doutorado |
|
|
|
|
