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| Aluno(a) |
Josélia Maria Costa Hernandez |
| Titulo |
Da idealização à real arte de ler: um olhar sobre a leitura de futuros professores do ensino fundamental |
| Orientador(a) |
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| Data |
20/05/2005 |
| Resumo |
Os olhos que buscam a compreensão de um texto são diferentes dos de quem procura no exame minucioso desse possível entendimento o reflexo de si próprio ou de sua própria leitura. Há múltiplas possibilidades de absorção de leitura, e sempre prevalecerá aquela que estiver de acordo com o momento em que se vive ou a formação que se tem. Entender como a leitura é processada por um grupo de 25 alunos da 1ª série do Curso Normal Superior de uma instituição particular de ensino de uma cidade do interior do Estado de São Paulo, Brasil, é a intenção deste trabalho. Para isso, respaldando-nos nas teorias da Lingüística Textual, com base em Ingedore G. V. Kock, buscamos subsídios nos mecanismos de coesão textual e nos fatores de coerência, a fim de justificar o processamento de leitura desses futuros professores dos anos iniciais do ensino fundamental e de desvelar o mito de que os alunos ingressantes no ensino superior não são leitores proficientes. Ao lado das teorias educacionais sobre a formação do professor reflexivo na linha de Henry A. Giroux, questionamos a nossa posição de professores e críticos desses leitores cristalizada na confiabilidade e no conforto que a autoridade intelectual a nós atribuída nos confere em sala de aula, muitas vezes irrefletidamente, de expressar um julgamento arbitrário e unilateral sobre o ato de ler do aluno, sem levar em conta as condições de compreensão de leitura em que ele se encontra. A primeira parte do trabalho faz, por um lado, uma reflexão sobre a forma ideal da formação dos professores, sobre quem realmente somos e sobre como agimos nesse cenário; por outro, descreve os principais tópicos da análise lingüística que adotamos para justificar nossas análises sobre a leitura proficiente dos professorandos. Logo em seguida, detalhamos a metodologia usada para a coleta e análise dos dados que, calcada nos estudos de caso, tomou nas produções textuais desses alunos os exemplos para justificar, pela Lingüística Textual, como e por que eles realizam uma leitura peculiar. Tais peculiaridades são detalhadas no capítulo seguinte, quando excertos são retirados do corpus para exemplificar os moldes dessa leitura, cuja análise minuciosa sugere uma nova forma de entender o ato de ler delineado por esse aluno leitor. O último capítulo faz alguns alertas sobre fatos que poderiam ser notados, por quem quer que seja, antes que queira fazer qualquer comentário sobre como está a leitura dos alunos universitários em tempos contemporâneos, especialmente no que tange à reflexão que nos leva a asserção de que ela realmente acontece, embora não da forma ideal para todos. |
| Tipo |
Defesa-Doutorado |
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