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Aluno(a) |
Luciana de Camargo Torres |
Titulo |
Do discurso pedagógico ao discurso dos professores: resistência ao construtivismo e profissionalização docente |
Orientador(a) |
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Data |
27/02/2004 |
Resumo |
Trata-se de uma investigação sobre a ocorrência ou não de resistência ao Construtivismo piagetiano por parte dos professores da rede pública de ensino de Ribeirão Preto, S.P., de suas possíveis causas e da relação desta resistência ou aceitação com o processo de profissionalização docente. Os resultados indicam que há resistência (às vezes não propriamente manifesta) ao Construtivismo. Este é concebido pelas professoras de modo deformado, fragmentado, pontual: é confundido com método de alfabetização, com não usar cartilha, com técnica de recorte de letras para a construção de palavras, com partir do aluno ou do que ele traz de casa e até com indisciplina e não correção de erros do aluno. A resistência ao Construtivismo tem como argumentos a indisciplina daí decorrente, sua aplicação em classes numerosas, não poder corrigir os erros do aluno, o caráter impositivo da reforma e a falta de informação geradora de insegurança no trabalho do professor. A maneira pela qual Construtivismo chegou aos professores, de forma simplificada, como um método de ensino que determina quais atitudes o professor deve abandonar e quais deve adotar, parece ter contribuído muito para que a reação dos professores seja negativa diante da teoria. Com base em estudo recente que detectou a existência de níveis de desenvolvimento profissional, pode-se atribuir não só a resistência à mudança, mas também a falta de compreensão da teoria piagetiana, ao fato de que a formação profissional do professor não favorece o seu total desenvolvimento profissional, pré-requisito para a ação pedagógica construtivista. Antes de propor aos professores um trabalho baseado no Construtivismo é necessário pensar em sua formação, pré-requisito para a compreensão e utilização desta teoria. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
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