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| Aluno(a) |
Elisabeth Abelama Sena Somera |
| Titulo |
A avaliação institucional: Desafios de uma faculdade particular de pequeno porte para cumprir as exigências do Decreto nº. 3860/2001 |
| Orientador(a) |
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| Data |
18/02/2004 |
| Resumo |
Esta tese comprovou que a avaliação institucional ainda não vem sendo utilizada, principalmente, como instrumento político-pedagógico do processo de autogestão, tampouco como cultura institucional de expressiva valia. Por um lado, tem servido de regulação estatal ou de controle do gestor institucional com suas ações puramente técnico-administrativas, permitindo que as questões educacionais específicas fiquem ofuscadas pelo atendimento das determinações legais ou suas conveniências, significando o bloqueio a um processo democrático desejável. Por outro, as normas governamentais expedidas sobre avaliação institucional não têm sido viáveis ou adequadas para esse fim, uma vez que as IESs não estão devidamente capacitadas para desenvolver este referido processo. As IESs têm expectativa de que o MEC oriente o processo, no entanto, questionamos esta possibilidade porque um único método não atende às diferenças institucionais. Já percebemos, nos critérios e indicadores pelos quais as IESs são submetidas, que os mesmos engessam, a priori, qualquer possibilidade de uma avaliação efetiva. Além das normas governamentais influenciarem negativamente, constatamos em algumas IESs restrições financeiras para esse processo, o temor do gestor/ mantenedor de ver seu poder e sua capacidade administrativa fragilizados pelas revelações dos resultados que surgem posteriormente, falta de domínio cognitivo específico, fatos estes provocadores da obstrução do processo de auto- avaliação institucional. Observamos, também, que a auto-avaliação representou ser instrumento útil, a despeito de todas as contradições, pois identificou fortalezas e fragilidades e algumas correções foram efetivadas visando ao aperfeiçoamento institucional em algumas áreas. Uma IES precisa estar predisposta a se rever, a buscar a arte de avaliar compreendida por todos os seus segmentos; não deve temer a utilização dos seus resultados, a qual deve ser procedida de forma articulada com todos, integrando e aperfeiçoando sua interface aos atores externos, favorecendo as inovações que possam trazer ganhos institucionais, como os expectáveis pela sociedade: qualidade de ensino para o exercício profissional compatível com o contexto desta e das futuras gerações. |
| Tipo |
Defesa-Doutorado |
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