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| Aluno(a) |
Luciana Zambel |
| Titulo |
Educação e emancipação em Adorno: contribuições para a formação de professores |
| Orientador(a) |
Prof. Dr. Luiz Antonio Calmon Nabuco Lastoria |
| Data |
21/03/2017 |
| Resumo |
Para Adorno a sociedade contemporânea é pautada pela dimensão objetiva da formação e não pela subjetiva. Entende que é através da tensão dialética entre esses dois polos que é possível falar em educação emancipatória. Para ele privilegiar um dos polos significaria negar as potencialidades formativas presentes no próprio conceito. No entanto, como veremos nessa dissertação o modelo cultural vigente na sociedade contemporânea pauta-se tão somente pelo aspecto objetivo da formação. Esse modelo adaptativo atinge até mesmo as legislações educacionais como veremos ao abordarmos alguns aspectos da Lei de Diretrizes e Bases da educação de 1996, no Brasil, e os Parâmetros Curriculares Nacionais. Observaremos que nesse cenário adaptativo a educação é entendida a partir de uma visão econômica empresarial, voltada aos interesses desse setor, por isso as reformas nunca são significativas, mas paliativas. Com efeito, Adorno no ensaio “Educação para quê?” lembra que a educação somente é emancipatória quando é capaz de possibilitar ao indivíduo orientar-se no mundo. Para tanto assinala que esta precisaria ser capaz de reconhecer as contradições vigentes na sociedade e a estas fazer resistência. Nesse sentido, a educação enquanto emancipação em Adorno traz enormes contribuições à formação de professores, visto que possibilita que estes criem resistência diante de um ambiente escolar e de um currículo voltado à adaptação. Portanto, em Adorno pensar já é criar resistência, assim, quando em sala de aula o professor consegue desenvolver tal capacidade no aluno está ao mesmo tempo possibilitando que estes exerçam a autonomia e a liberdade, experiências fundamentais, como veremos nessa dissertação, para que possam se orientar no mundo.
Palavras-chave: educação, emancipação, professores.
ABSTRACT
For Adorno contemporary society is guided by the objective dimension of formation and not by subjective. He understands that it is through the dialectical tension between these two poles that it is possible to speak in emancipatory education. For him to privilege one of the poles would mean denying the formative potentialities present in the concept itself. However, as we will see in this dissertation, the cultural model prevailing in contemporary society is guided only by the objective aspect of formation. This adaptive model reaches even the educational legislations as we will see in addressing some aspects of the 1996 Guidelines and Bases of Education Law in Brazil and the National Curricular Parameters. We will observe that in this adaptive scenario education is understood from a business economic vision, focused on the interests of this sector, so that reforms are never significant, but palliative. Indeed, Adorno in the essay "Education for what?" Recalls that education is only emancipatory when it is able to enable the individual to orient himself in the world. In order to do so, it points out that it needs to be able to recognize the existing contradictions in society and to resist them. In this sense, education as emancipation in Adorno brings enormous contributions to the training of teachers, since it allows them to create resistance against a school environment and an adaptation curriculum. Therefore, in Adorno thinking is already creating resistance, so when in the classroom the teacher can develop such ability in the student is at the same time enabling them to exercise autonomy and freedom, fundamental experiences, as we will see in this dissertation, so that they can The world.
Keywords: education, emancipation, teachers. |
| Tipo |
Defesa-Mestrado |
| Texto Completo |
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