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| Aluno(a) |
Danielle Regina do Amaral Cardoso |
| Titulo |
O OFUSCAMENTO DA INFÂNCIA NO BRILHO DAS TELAS: relações entre teoria crítica, educação e sociedade |
| Orientador(a) |
Paula Ramos de Oliveira |
| Data |
02/03/2016 |
| Resumo |
RESUMO
O presente trabalho busca compreender a relação estabelecida entre as crianças e as tecnologias, a partir dos registros de imagens que retratam seu tempo livre. Na tentativa de provocar uma tensão, busca-se também entender como essa relação é percebida na própria infância, com uma análise crítica de produções textuais infantis sobre as tecnologias. Em meio ao crescente progresso técnico e ao avanço do conhecimento científico a sociedade encontra-se marcada por uma racionalidade instrumental que inibe a dimensão humana. Para uma análise dos aspectos sociais e educacionais, utilizamos a Teoria Crítica, em especial as contribuições de Theodor W. Adorno. Ao problematizar a sociedade e a banalização da experiência diante do embrutecimento dos sentidos, Adorno fala sobre a extensão do trabalho no tempo livre, a reificação das consciências e problematiza a crise cultural e a (semi)formação. Com o desenvolvimento da microeletrônica, as telas ocupam lugar de destaque no cotidiano das crianças favorecendo uma identificação e conferindo-lhes uma autoridade capaz de anular o outro. Sobre esse predomínio das telas, Christoph Türcke fala sobre as sensações causadas por essa exposição que levam ao vício. Por meio das imagens e dos textos pode-se notar que grande parte do tempo livre das crianças é designado às telas e as consequências desse vício resultam no afastamento (e esfriamento) das relações familiares e fraternas. Como então pensar os processos formativos nesse meio? Adorno salienta a dificuldade em uma educação para a emancipação, porém ressalta que esse precisa constituir o principal objetivo educacional.
Palavras – chave: Sociedade. Educação. Infância. Tecnologia. Teoria Crítica. Tempo Livre.
ABSTRACT
This paper seeks to understand the relationship established between children and technology, from the records of images portraying his spare time. In an attempt to provoke tension, we seek to also understand how this relationship is perceived in own childhood, with a critical analysis of children's textual productions on technology. Amid growing technical progress and the advancement of scientific knowledge society is marked by an instrumental rationality that inhibits the human dimension. For an analysis of the social and educational aspects, we used the Critical Theory, especially the contributions of Theodor W. Adorno. To question the society and the trivialization of work to the brutalization of the senses, Adorno talks about the work extension in the free time, the reification of conscience and questions the cultural crisis and the (semi) training. With the development of microelectronics, screens occupy a prominent place in the children's everyday favoring an ID and giving them an authority capable of canceling the other. About this predominance of screens, Christoph Türcke talks about the sensations caused by such exposure that lead to addiction. Through images and texts can be noted that much of the free time of children is assigned to the screen and the consequences of addiction result in the removal (and cooling) of family and fraternal relations. How then think about the formative processes in this environment? Adorno points out the difficulty in education for emancipation, but points out that this needs to be the main educational goal.
Keywords: Society. Education. Childhood. Technology. Critical Theory. Free time.rn |
| Tipo |
Defesa-Doutorado |
| Texto Completo |
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