|
|
Aluno(a) |
Ademilson Batista Paes |
Titulo |
A escola primária rural em Mato Grosso/Mato Grosso do Sul no período republicano (1889-1942) |
Orientador(a) |
|
Data |
15/03/2011 |
Resumo |
O presente trabalho encontra-se ancorado no campo da história da educação brasileira, particularmente o da escola primária rural em terras mato-grossenses, no período republicano (1889-1942). Na analise foi considerado o cenário regional da instrução pública desse período, com ênfase nas reformas educacionais, nos métodos de ensino, na materialidade escolar e na estatística escolar, entre outros elementos. As principais fontes documentais utilizadas foram as Mensagens encaminhadas à Assembléia Legislativa pelos governadores do Estado, que possibilitaram a compreensão da inserção da educação nos discursos e proposições do período, principalmente aqueles advindos de lideranças políticas; foram utilizadas também as contribuições de reformadores e pensadores vinculados à Associação Brasileira de Educação (ABE) que, por meio das Atas de suas Conferências Nacionais possibilitaram analisar as diferentes conotações assumidas pela educação rural. Tendo como aporte teórico o Paradigma Indiciário de Ginzburg (1989), buscou-se mapear fontes primárias, tais como: relatórios, mensagens governamentais, leis, regulamentos, resoluções e anais das conferências da Associação Brasileira de Educação, coletadas no Arquivo Público de Mato Grosso, na cidade de Cuiabá (MT), bem como na Biblioteca da Associação Brasileira de Educação (ABE), sediada no Rio de Janeiro (RJ). A documentação permite afirmar que, inequivocamente, a escola rural teve sua existência profundamente marcada por fatores econômicos, sociais e demográficos no então estado de Mato Grosso. Escassa e rarefeita no início do regime republicano, teve seu crescimento paulatino e gradual, ligado a ondas de migração e entradas de contingentes humanos que procediam de outras regiões e estados, tornando-se quantitativamente mais visível em documentos oficiais pelos idos de 1930. Dessa forma, pode-se afirmar que a escola primária rural mato-grossense vivenciou dois períodos. O primeiro deles demarcado até 1930 quando ela foi exígua, restrita e verdadeiramente isolada como o exemplo da Escola Mista de Lagunita, de 1916. O segundo, em plena Era Vargas, quando por força do pensamento e política de cunho nacionalista implantou-se a chamada Marcha para o Oeste, favorecendo o adensamento populacional nos estados do interior do país, como Mato Grosso, tendo essa escola, crescimento quantitativo considerável, embora ainda despojada de quase todos os recursos necessários ao ensino moderno.
Palavras - chave: Escola primária rural. ABE. República. Mato Grosso. Conferências. Mato Grosso do Sul. |
Tipo |
Defesa-Doutorado |
|
|
|
|