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Aluno(a) |
Ana Carolina Galvão Marsiglia |
Titulo |
UM QUARTO DE SÉCULO DE CONSTRUTIVISMO COMO DISCURSO PEDAGÓGICO OFICIAL NA REDE ESTADUAL DE ENSINO PAULISTA: Análise de programas e documentos da Secretaria de Estado da Educação no período de 1983 a 2008 |
Orientador(a) |
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Data |
24/01/2011 |
Resumo |
O Estado de São Paulo é o principal centro mercantil, corporativo e financeiro
brasileiro. A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE) administra mais de
200 mil professores, quatro milhões de alunos e cinco mil escolas. Diante desses
números, verifica-se a importância de se desvelar a política educacional na rede
estadual de ensino de São Paulo. Nossa tese central é que o construtivismo,
implantado pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo em 1983, é elemento
estratégico de sua política educacional e tem implicações decisivas para a baixa
qualidade da educação destinada aos estudantes da rede de ensino paulista. O objeto
da pesquisa é, portanto, a concepção pedagógica construtivista e sua tradução nos
documentos oficiais da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. O objetivo
deste trabalho é examinar, à luz da pedagogia histórico-crítica, a relação entre o
construtivismo como referencial pedagógico e a política educacional do Estado de São
Paulo dos governos de André Franco Montoro, Orestes Quércia, Luiz Antônio Fleury
Filho, Mário Covas Júnior, Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho e José Serra, situando
o contexto de produção e implantação dos programas e documentos da SEE, em
especial aqueles publicados pela Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas
(CENP) e Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), relativos ao Ciclo I
do ensino fundamental no período de 1983 a 2008. O método de coleta e análise dos
dados desse trabalho é o método materialista histórico-dialético, que se fundamenta
nos pilares da contraditoriedade, totalidade e historicidade. Nossas conclusões
remetem à constatação de que o construtivismo, como filiado ao neoliberalismo e ao
pós-modernismo, tem sido adotado hegemonicamente por se adequar aos interesses
da classe dominante em ofuscar uma verdadeira formação emancipadora colocando
em destaque pressupostos que desqualificam as possibilidades da educação escolar
contribuir para a superação da sociedade capitalista. |
Tipo |
Defesa-Doutorado |
Texto Completo |
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