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Aluno(a) |
Marilsa Miranda de Souza |
Titulo |
IMPERIALISMO E EDUCAÇÃO DO CAMPO: uma análise das políticas educacionais no Estado de Rondônia a partir de 1990 |
Orientador(a) |
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Data |
03/12/2010 |
Resumo |
Esta tese trata das políticas educacionais para o ensino fundamental do campo em Rondônia a partir de 1990 e dos projetos educacionais da Via Campesina, especialmente do MST, explicitados no Movimento por uma Educação do Campo. O método utilizado nesta investigação foi o materialismo histórico-dialético, que permitiu analisar as relações que determinam o fenômeno pesquisado, desvendando suas principais contradições. A análise centra-se nas políticas públicas impostas pelo imperialismo e nas relações semifeudais e semicoloniais do capitalismo burocrático brasileiro. Dentre outras formas, a ação do imperialismo faz-se presente na Amazônia por meio de seus organismos multilaterais, especialmente o Banco Mundial, com o objetivo de exercer a dominação ideológica e o controle do território. A pesquisa identifica as políticas do Banco Mundial, implantadas pelo poder coronelício em Rondônia, como os programas do Fundescola presentes em todos os municípios, que se fundamentam no neoprodutivismo (neopragmatismo e neotecnicismo) propagados no Brasil pelo ideário pós-moderno, a partir da década de 1990. O estudo demonstra que as pedagogias do campo propostas pelo MST e pelo Movimento por uma Educação do Campo foram construídas em parceria com órgãos do imperialismo, são ecléticas, pragmáticas e não diferem da educação burguesa pós-moderna. Diante do contexto de dominação imperialista há formas de resistência que se expressam pela organização da Escola Popular, que atua junto ao movimento camponês combativo nos processos de Revolução Agrária em curso no Estado de Rondônia e outros estados brasileiros.
Palavras-chave: Educação do campo; capitalismo burocrático; imperialismo; semifeudalidade; ecletismo pedagógico; Rondônia. |
Tipo |
Defesa-Doutorado |
Texto Completo |
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