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Aluno(a) |
Patrícia Menk |
Titulo |
Um estudo sócio-antropológico com um grupo de mães de pessoas portadoras de autismo infantil |
Orientador(a) |
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Data |
27/02/2007 |
Resumo |
Este estudo surge frente a constatação da necessidade de um estudo mais aprofundado nas relações cotidianas de mães de crianças portadoras de autismo infantil no que se refere á sua elaboração simbólica frente à deficiência/desvio, a fim de que se possam compreender os conceitos mãe de criança especial e deficiência, da forma como são concebidos pelas pessoas que, diretamente, vivenciam e entrelaçam suas vidas ao fenômeno da deficiência mental, e, decorrente disso, como é organizada a partir daí a construção e a percepção social deste viver tão peculiar. Para um entendimento mais apurado sobre a maneira como se dá esta relação, foi realizada uma discussão sobre o papel social de um grupo de mães e como é vivido por elas o estigma da deficiência. O foco será centrado na figura das mães, na medida em que as mesmas possuem, em geral, participação ativa no trato e na educação da criança em questão. Não cabe nesta proposta simplesmente descrever-se a maneira como a mãe participa, promove sua vivência, elabora seu papel social e a introjeção do estigma da deficiência. O universo que se pretende explorar, para a elucidação destas questões, surge a partir da maneira como a mãe constrói e representa suas formas de agir no mundo, bem como o seu processo de elaboração das máscaras que assume diante da aventura de ter um filho com alguma forma de deficiência/desvio em uma sociedade, que tem como mito a competência exigida pela imagem idealizada de um ser perfeito, saudável e bem sucedido. Portanto, este trabalho apóia-se sobre as relações cotidianas das mães de crianças com Autismo, alunos do C.A.A. - Centro de Atendimento ao Autista da APAE Associação de pais e amigos de Excepcional de São Carlos. Nesta proposta de pesquisa, buscar-se-á compreender, á luz da Sócio-Antropologia do Cotidiano proposta por Michel Maffesoli, o universo cotidiano destas mães, através de suas representações simbólicas construídas frente à vida, narradas pelas mesmas em entrevistas semi-estruturadas, localizando os processos de assimilação dos estigmas socialmente introjetados pelas mesmas manifestos em sua vivência cotidiana. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
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