UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"

Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara
  Agenda Pós-Graduação - Economia

Aluno(a) Sílvia Maria Ferreira Mendes
Titulo O fim do acordo de têxteis e vestuário: impactos sobre o setor têxtil-vestuário brasileiro
Orientador(a)
Data 17/08/2007
Resumo RESUMO

O comércio internacional do setor têxtil-vestuário foi caracterizado pela existência de acordos comerciais, os quais estipulavam cotas às exportações dos países fornecedores, até dezembro de 2004. Janeiro de 2005 foi marcado pelo fim do Acordo de Têxteis e Vestuário (ATV), com a eliminação das restrições quantitativas e a integração do comércio de produtos têxteis e confeccionados às regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Esta dissertação tem como objetivo geral analisar os impactos do fim do sistema de cotas sobre o comércio realizado entre os principais mercados consumidores (Estados Unidos e União Européia) e os países em desenvolvimento no período 2005-2006. Em particular, são identificados os principais impactos sobre o setor têxtil-vestuário brasileiro. As conclusões mostram que os países desenvolvidos continuam a buscar novas formas de proteger suas indústrias domésticas, o que prejudica interesses comerciais e os ganhos esperados por alguns países em desenvolvimento. No breve período pós-ATV, o que se observou foi a redução das exportações dos países próximos a EUA e UE e o aumento das exportações de países geograficamente mais distantes, em especial, países menos desenvolvidos. Além disso, a China tem apresentado um significativo aumento de suas exportações de artigos têxteis e confeccionados no total das exportações mundiais. No Brasil, os impactos do fim do ATV foram pouco sentidos pela ótica das exportações. Uma pesquisa realizada a partir de cinco grandes empresas brasileiras do setor mostrou que iniciativas efetivas em direção à expansão para o mercado externo ainda são pontuais. Entretanto, as importações brasileiras de produtos oriundos principalmente da China têm aumentado e a estratégia adotada pelo governo brasileiro tem sido de caráter defensivo, via aumento das barreiras tarifárias.
Palavras-chave: OMC, Acordo Multifibras, Acordo de Têxteis e Vestuário, liberalização comercial, medidas de defesa comercial, setor têxtil-vestuário.
Tipo Defesa-Mestrado
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