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Aluno(a) |
Thais Cristina Frigieri |
Titulo |
Marca de (in)determinação do Sujeito em textos produzidos por alunos do Ensino Médio |
Orientador(a) |
Profa. Dra. Cassia Regina Coutinho Sossolote |
Data |
22/10/2019 |
Resumo |
O objeto da presente pesquisa intitulada Marcas de (in)determinação do sujeito em textos de opinião produzidos por alunos do Ensino Médio consistiu em investigar os recursos linguísticos utilizados pelos alunos para indeterminar o ser do qual se fala nos
textos que produziram. Os recursos presentes nos textos que constituem o corpus dessa pesquisa se caracterizam por serem de natureza sintático-semântica e pragmática. Como os textos que produziram pertencem ao gênero “texto de opinião”, observou-se que a
indeterminação do sujeito em tais produções textuais ocorrem por meio da operação de determinação tal como foi descrita por Mira Mateus et al. (2004), incidindo sob sintagmas nominais, que constituem um recurso recorrente para indeterminar-se semanticamente o sujeito sintático em textos representativos do gênero em questão. Este é o resultado de uma pesquisa que nos levou a esquadrinhar as gramáticas de Silveira Bueno (1951); Rocha Lima (1994); Bechara (1980); Bechara (2009); Castilho (2010), a fim de verificar em que medida as marcas de indeterminação do sujeito tal como ocorrem nos textos de opinião encontram-se descritas nas gramáticas consultadas. Realizamos ainda atividade de pesquisa junto a documentos oficiais como os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, publicado em 2000, pelo MEC –Ministério da Educação - e o Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, publicado em 2011, pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, a fim de identificar a concepção de gênero que esses documentos veiculam e o modo como sugerem que o professor trabalhe com a diversidade de gêneros textuais na esfera escolar. Por fim, realizamos a análise do corpus propriamente dito com base na gramática de Mira Mateus et al. (2004). As contribuições da presente pesquisa consistiram em demonstrar que os materiais nos quais o professor se apoia para ministrar suas aulas - como gramáticas e documentos oficiais - não lhe oferecem subsídios para trabalhar com os gêneros textuais desde que passaram a constituir um novo objeto de ensino. Constatadas as limitações dos materiais pesquisados, considera-se que esta pesquisa permitiu ampliar a descrição da Língua Portuguesa. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
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