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Aluno(a) |
Débora Cristina Ferreira Garcia |
Titulo |
Folhetins do Século XIX: uma prática de leitura apaixonada |
Orientador(a) |
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Data |
09/09/2010 |
Resumo |
Este trabalho tem como objetivo examinar o perfil do leitor de folhetins do Correio Paulistano na década de 1850, época da inserção desse periódico na província de São Paulo. De origem francesa, o folhetim aparece como estratégia de dois jornalistas, Émile de Girardin, do jornal La Presse, e seu ex-sócio Dutacq, proprietário do Le Siècle, interessados em expandir o público de seus periódicos. O sucesso dessa nova seção da imprensa é tão grande que começa a fazer parte de periódicos de diversos países, inclusive do Brasil. O estudo do processo de leitura considera dois tipos de leitores: um interno e outro externo ao texto. O primeiro, o leitor instaurado no texto, corresponde ao enunciatário, imagem criada pelo sujeito da produção de seu interlocutor. É a partir dessa instância que o texto se constrói. Por outro lado, o segundo tipo de leitor corresponde ao sujeito que efetivamente lê o texto, que o interpreta a partir de suas experiências de leitura. Tomando como base a teoria semiótica greimasiana, o leitor a que se pretende chegar neste trabalho não é um sujeito real, mas sua instância interna, característica de todo e qualquer texto. O Folhetim do Correio Paulistano é composto por diferentes tipos de textos escritos, crônicas, cartas, críticas teatrais e ficção narrativa, que se distinguem dos textos que dão corpo ao jornal. Ao examinar como são elaborados os textos da sessão Folhetim apreende-se, do ponto de vista discursivo, como seus leitores são constituídos, depreendendo, consequentemente, um perfil do público, durante o período em questão, dessa seção do jornal que constitui o corpus desta investigação.
PALAVRAS-CHAVE: Correio Paulistano, discurso, folhetim, jornal, leitor, leitura. |
Tipo |
Defesa-Doutorado |
Texto Completo |
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