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Aluno(a) |
Hilda Rorato Maciel |
Titulo |
Operadores argumentativos e funcionalidade para a coerência em redações de vestibular |
Orientador(a) |
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Data |
30/03/2001 |
Resumo |
O presente trabalho tem como objetivo verificar a funcionalidade dos operadores argumentativos para a coerência em redações de vestibular. Para isso, analisamos redações de vestibulandos da Unioeste do ano de 1999. O trabalho fundamenta-se em Halliday e Hasan (1976), Koch (1993, 1996 e 1999), Costa Val (1991) e outros. A análise do córpus revela que os operadores argumentativos, embora determinem a orientação argumentativa dos enunciados, não constituem elementos determinadores da coerência, que se define sobretudo no plano cognitivo, conceitual e pragmático. Os operadores argumentativos compõem o plano formal, e, como outros elementos coesivos, constituem um elemento a mais para a coerência. Sua importância no texto dissertativo deriva do fato de serem eles que determinam o valor argumentativo dos enunciados, cujo objetivo, segundo Koch (1996:104), é o de orientar o interlocutor para certos tipos de conclusão, orientando a seqüência do discurso e determinando encadeamentos possíveis com outros enunciados capazes de continuá-los. Disso deriva um importante fator de repercussão pedagógica que é o desconhecimento desses elementos discursivos pela escola, cujo estudo restringe-se a arrolar algumas dessas palavras, vistas pela perspectiva da gramática normativa sem atentar para sua função discursiva. O desejável seria que a escola reaprendesse a lidar com esses elementos discursivos na perspectiva da semântica argumentativa, dando ao aluno não apenas o conhecimento da gramática de sua língua, mas que possibilite reflexões sobre a realidade circundante, basicamente no que afeta aos usos da linguagem, percebendo a língua como uma forma de interação social. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
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