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Aluno(a) |
Ana Paula Cinta |
Titulo |
O ethos na linguagem da criança: um caminho para a identidade enunciativa |
Orientador(a) |
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Data |
28/05/2010 |
Resumo |
Partindo da noção de ethos proposta por Maingueneau (1999) e dos dados de uma criança (A, 20-30 meses), pretende-se desvendar a relação entre a construção da identidade e de sua própria imagem, em situações de interação com seus pais e pessoas próximas, em atividades de seu dia-a-dia. Para tanto, dentro de uma perspectiva sócio-interacionista (Bruner), verificar como se dá a relação dessa criança com a linguagem, uma espécie de espelho refletida pela língua.
A linguagem da criança sempre foi alvo de especulações de toda natureza desde a Antiguidade, como apontam os relatos. Há algumas décadas, começou-se a registrar a fala de crianças em áudio e vídeo, com intervalos regulares (sessões semanais, mensais, etc.), de acordo com a intenção do pesquisador. Em meados dos anos 1980, começaram a se formar bancos de dados de crianças do mundo todo, o mais conhecido deles e que ainda é referência para os estudos na área é o CHILDES.
Para François (2006), a criança entra na linguagem de maneiras diferentes e é porque ela já fala que pode desenvolver a linguagem. Dessa maneira, será analisada a trajetória de uma criança em particular no processo de aquisição, resultado de escolhas feitas por ela, escolhas estas que contribuíram para a formação de seu ethos.
Considerando que os estudos que têm privilegiado a questão do ethos referem-se ao discurso do adulto, propomos observar como se constrói a imagem do enunciador, isto é, a criança que desempenha o papel de ator da enunciação, no discurso por ela produzido, e que revela um processo de constituição de um sujeito (enunciador). |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
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