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| Aluno(a) |
Maria Cecília Martha Campos |
| Titulo |
Sob capas de ilusão: estratégias enunciativas em textos publicitários |
| Orientador(a) |
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| Data |
03/12/2001 |
| Resumo |
Ancorada nas reflexões desenvolvidas por Jean-Marie Floch a respeito da significação em textos publicitários, pesquiso estratégias enunciativas, componentes invariantes e subjacentes à superfície do discurso. Representam explorações e escolhas determinadas em um sistema pré-existente, compreendidas em uma relação de tipo contratual entre emissores e receptores. Apóio-me também nos ensinamentos de Ignácio Assis Silva para direcioná-las: a segmentação do espaço planar, projetando as qualidades conferidas pelas clivagens do espaço simulado, condiciona a topologia dos atores e opera uma primeira ordem de modalização dos valores contidos nas camadas mais profundas do texto.
Analiso três textos publicitários avaliando o papel estratégico do componente topológico em textos sincréticos e planares, cuja condição de recepção requer a apreensão imediata dos sentidos manifestos na superfície discursiva. O primeiro, extraído de 100 anos de propaganda (1982), mostra estratégias empregadas na geração da ilusão veridictória. À distribuição de espaços englobantes e englobados alia-se o desdobramento das instâncias enunciativas que conduzem a imbricação dos planos em que são instalados os simulacros figurativos. O segundo, publicado na revista VEJA, focaliza a moldura que, segmentando o suporte, opera a instalaçãoi da heterogeneidade enunciativa e rearticula os espaços segmentados em nova configuração tópica, resgatando a ilusão da unicidade enunciativa. O terceiro, publicado na revista Newsweek, mostra como a distribuição dos atores na composição da imagem permite a apreensão instantânea dos valores provenientes das camadas profundas. A esses sentidos acrescentam-se os sugeridos pelos componentes verbais conferindo espessura ao texto e encadeando a ilusão fiduciária como estratégia persuasiva. |
| Tipo |
Defesa-Doutorado |
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