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| Aluno(a) |
Carlos Félix Piovezani Filho |
| Titulo |
Que fim levou a esquerda?: efeitos discursivo-ideológicos no/do discurso político |
| Orientador(a) |
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| Data |
31/03/2003 |
| Resumo |
Com vistas a focalizar e a suscitar reflexões e constatações, sempre no interior das limitações procedentes, em torno da permanência ou não da díade esquerda/direita na linguagem política, pretende-se, neste trabalho, por meio de um enfoque lingüístico-discursivo, subsidiado pela Análise do discurso, investigar os programas de governo de Paulo Maluf e de Marta Suplicy, referentes às eleições municipais de São Paulo, no ano de 2000, buscando verificar em que medida ocorre ou não uma homogeneização dos discursos que circulam no campo discursivo político, ou seja, em que medida procede a alegação segundo a qual, nos tempos pós-modernos, tem acontecido que, grosso modo, a esquerda e a direita "falam a mesma coisa". A partir da noção de gênero do discurso, de Bakhtin, articulada com as noções de mise en livre (procedimentos de colocação em livro) e mise en texte (procedimentos de colocação em texto), de Roger Chartier, e, ainda, com a de formação discursiva, de Michel Foucault, intenta-se analisar as correspondências e as discrepâncias entre os dois programas de governo examinados. Ademais, os conceitos de contradição e de enunciável, de J-J. Courtine, e de discurso polêmico, simulacro e interincompreensão, de D. Maingueneau, nortearam a investigação sobre o relacionamento entre as FDs antagonistas (da esquerda e da direita), bem como os de identificação (ideológica), de Michel Pêcheux, e de espelhamento (afetivo), derivada da Jacques Lacan, possibilitaram observar os efeitos de vínculo, de afinidade, existentes ou, ao menos, pretendidos entre os enunciadores dos programas e seu outro/leitor-eleitor. |
| Tipo |
Defesa-Mestrado |
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