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Aluno(a) |
Letícia Tavares de Faria |
Titulo |
Modalização epistêmica e deôntica em contratos eletrônicos inglês e português |
Orientador(a) |
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Data |
07/04/2003 |
Resumo |
Este trabalho trata das modalizações verbais epistêmicas e deônticas em contratos eletrônicos, coletados na internet, a rede mundial de computadores. Foram escolhidas as línguas inglesa e portuguesa, para a investigação. Buscou-se desvendar os sentidos primários atribuídos a cada verbo dentro do contexto. Os verbos pesquisados em inglês foram: may, can, will, shall, must, need to. Em português, focalizaram-se os verbos poder e dever. Os sentidos epistêmicos foram delineados nos sentidos de possibilidade e necessidade. Os sentidos deônticos foram os de permissão, capacidade, obrigação e proibição. Foi possível constatar que tais sentidos primários se confirmam para a maioria dos verbos em inglês e em português. Dentre os verbos ingleses, o may mostrou-se especialmente produtivo transitando por quase toda a tipologia, à exceção de capacidade. O will também apresentou alargamento de sentidos para além dos tradicionalmente considerados, com destaque para os sentidos deônticos. Pode-se dizer que o verbo dever assume, equivalência com os verbos will e shall, mormente os valores deônticos. As ocorrências dos verbos must e need to foram irrelevantes. O verbo poder em português foi o mais produtivo e aparece em toda a tipologia. Percebeu-se que as correlações entre as duas línguas são intensas na construção do texto dos contratos e na construção das intenções. O contrato em inglês usa mais os verbos modais do que os verbos em português. A língua portuguesa, embora lexicalmente mais rica, usa mais flexão do que o inglês. Por exemplo, usa com freqüência, outros expedientes modalizadores como o modo indicativo e os tempos presente e futuro do modo indicativo. As modalizações encontradas apontam para um uso atenuado das imposições deônticas em ambos as línguas. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
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