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Aluno(a) |
João Carlos Catellan |
Titulo |
Colcha de retalhos: micro-história e subjetividade |
Orientador(a) |
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Data |
14/04/2003 |
Resumo |
Às vezes, dada a inegabilidade do postulado de que, na voz do autor do texto, outras vozes se imiscuem, transformando o enunciado num objeto polifônico, intertextual, interdiscursivo e em débito com a memória e com o arquivo, passa-se a afirmar, contra a lógica embutida no pleito da heterogeneidade, que o sujeito é apenas um suporte de representações, um porta-voz de uma formação discursivo-ideológica, uma entidade submetida à maquinaria discursiva que o dominaria, com o conceito de heterogeneidade, em decorrência, sendo relido a partir de uma perspectiva que poria a origem dos discursos numa alteridade plenipotente e absoluta. Para demonstrá-lo, então, realizam-se diversos expedientes de higienização dos dados, efetuando-se o apagamento de marcas presentes na enunciação e no enunciado, obtendo-se o que já se supunha saber no princípio do trabalho. Na contramão dessa mirada, este trabalho, valendo-se de dados concretos ocorridos no cotidiano e pertencentes a vários tipos genéricos, tenta dar lastro teórico e empírico à defesa de uma subjetividade que seria ubiquamente constitutiva e à crença num sujeito que, por meio de pequenos gestos de leitura e de ínfimos deslocamentos provocados nos discursos que percorrem uma comunidade cultural, seria participante efetivo na construção da história. |
Tipo |
Defesa-Doutorado |
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