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Aluno(a) |
Kelcilene Grácia Rodrigues |
Titulo |
De corixos e de veredas: a alegada similitude entre as poéticas de Manoel de Barros e de Guimarães Rosa. |
Orientador(a) |
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Data |
30/03/2006 |
Resumo |
A tese mostra que é um equívoco considerar a ars poetica de Manoel de Barros cópia da poética de Guimarães Rosa. A poesia de Barros constitui projeto próprio, definido anteriormente ao de Rosa não é, portanto, pastiche da ficção rosiana. A anterioridade de Barros prevalece mesmo se considerado o livro de poemas Magma, de Guimarães Rosa, premiado pela Academia Brasileira de Letras em 1937, por coincidência o ano em que Barros lançou sua primeira coletânea, Poemas concebidos sem pecado. Através de procedimento comparativo, o trabalho aborda aspectos metalingüísticos, discursivos e estilísticos. Assim, determina as reais convergências entre os dois escritores e a radical originalidade de suas poéticas. A pesquisa expõe a recepção às obras de Barros e de Rosa, busca a ars poetica que defendem em seus livros de estréia, estuda como tal poética foi desenvolvida em suas obras posteriores, e mostra o modo como cada um constrói a metáfora. A análise conclui que os dois autores têm semelhança na reflexão sobre o processo poético, na inventividade desnorteante, na criação neológica lexical e na subversão semântica, e que são personalidades literárias díspares, com visões de mundo quase antagônicas e projetos estéticos personalíssimos com relação ao sistema literário brasileiro, no qual cada um ao seu modo representa ruptura e avanço.
PALAVRAS-CHAVE:
Ars Poetica; Discurso Poético; Estilo; Metáfora; Metalinguagem; Recepção. |
Tipo |
Defesa-Doutorado |
Texto Completo |
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