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Aluno(a) |
André Luiz Leite |
Titulo |
O zoológico existencialista de Edward Albee |
Orientador(a) |
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Data |
26/04/2006 |
Resumo |
A obra de arte dramática, diferentemente de outras formas artístico-literárias, é a que de forma mais prática e imediata estabelece uma relação entre seu realizador e o público ao qual ela é destinada. Contudo, o drama moderno, produzido a partir do final do século XIX, passou por uma série de crises e adaptações quanto à forma e ao conteúdo, decorrentes de várias mudanças ocorridas nos mais diversos setores da sociedade.
Edward Albee é um dos maiores dramaturgos norte-americanos da segunda metade do século XX. Seguindo uma tradição que produzira grandes talentos como Eugene ONeill, Tennessee Williams e Arthur Miller, o novo autor surge em 1958 com seu texto, The Zoo Story, associado ao Teatro do Absurdo. A peça, de forma minimalista, põe em cena dois bancos de praça e duas personagens: Peter que é a própria personificação do self made man, já que está enjaulado aos ideais e aos valores burgueses de vida, e Jerry o outsider ou o transeunte permanente que não se insere nos padrões, no código moral e de valores socialmente estabelecidos. Entretanto, ou por isso mesmo, possui uma capacidade reflexiva extremamente aguçada.
O objetivo de nossa pesquisa é tratar de um aspecto da peça a questão da absurdidade e da liberdade, como formas de transcender a angústia existencial e a vida destituída de significado em um contexto destituído de símbolos metafísicos.
Analisar-se-ão os elementos relacionados a estes tópicos, bem como o modo como eles servem de instrumento para o esvaziamento da ideologia burguesa, que culmina na crítica ácida que Edward Albee desfere ao American way of life. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
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