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Aluno(a) |
Claudio Silveira Maia |
Titulo |
Gastão Luis Cruls: uma nova recepção |
Orientador(a) |
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Data |
18/05/2005 |
Resumo |
Esta dissertação visa resgatar do esquecimento literário ou ao menos de uma classificação menor na Literatura Brasileira a obra de Gastão Luis Cruls, a grande flor flamenga nas palavras de Raquel de Queirós. Baseado em princípios da Teoria da Recepção ou da Estética da Recepção, o autor deste estudo propõe uma percepção estética nova da dupla característica dos romances e dos contos de Cruls: regionalismo e análise psicológica. Os textos críticos sobre as realizações de Cruls de 1933 ao presente são trazidos à frente e feitos audíveis no diálogo com uma visão atual. O romance A Amazônia misteriosa (1925) e o diário sobre sua participação na missão do general Rondon (Missão Rondon: Óbidos-Tumucumaque) na Amazônia em 1928/29, e que foi publicado sob o título A Amazônia que eu vi (1930), são analisados e contrastados como narrativas que nublam a distinção entre a ficcionalidade e a reportagem, combinando os gêneros fantástico e história-viagem. Uma antologia é também apresentada para permitir o acesso ao leitor atual da análise crítica da oeuvre de Cruls, seus textos críticos publicados no Boletim de Ariel e alguns de seus contos de mistério e assombramento. Conseqüentemente, esta pesquisa é uma tentativa de permitir aos leitores de hoje (re)descobrir a contemporaneidade da diversidade temática de Gastão Luis Cruls em que a observação aproximada da Natureza e da natureza humana, do pensamento e da imaginação são trazidas artisticamente juntas para revelar a grandeza e a miséria, o sonho e a realidade na terra brasileira. É também uma tentativa de reivindicar um espaço maior na História Literária Brasileira para a obra deste shaman artístico. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
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