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Aluno(a) |
Nismária Alves David |
Titulo |
A (meta)poesia de Manoel de Barros: do lúdico à manifestação do mito |
Orientador(a) |
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Data |
05/03/2004 |
Resumo |
Este trabalho realiza um estudo do discurso poético de Manoel de Barros, cujos poemas revelam um sujeito lírico - herdeiro dos simbolistas franceses e dos modernistas brasileiros - que nega, desestrutura e reconstrói a realidade de maneira mítica, mediante a busca e a recuperação da natureza lúdica da linguagem. Dentre seus livros, o corpus foi selecionado nas obras O guardador de águas (1989), O livro das ignorãças (1993), Livro sobre Nada (1996), Retrato de Artista quando coisa (1998) e Ensaios Fotográficos (2000) privilegiando os ritmos e as imagens recorrentes que ilustram a metalinguagem, o lúdico e o mito. De fato, a relevância dessas dimensões no modo de construção do poeta oferece sentido ao estranhamento, ao impalpável e ao indizível, mas também possibilita ao leitor o desfrute da liberdade espiritual e da potencialidade imaginativa. Em suma, as análises realizadas apontam Barros qual um vate que investiga o fazer poético, revelando o jogo como artifício essencial para a expressão das virtualidades da palavra e para o retorno à origem. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
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