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Aluno(a) |
Lúcia Donizetti Modesto de Lima |
Titulo |
As oscilações do realismo mágico |
Orientador(a) |
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Data |
29/04/2004 |
Resumo |
A história de Sombras de reis barbudos se passa em Taitara, uma cidade que vive tranqüila e pacata até que a misteriosa Companhia comece a impor normas de conduta às personagens marginalizadas. Assim, nessa narrativa, predominam duas classes sociais: uma classe oprimida (moradores da cidade), e a classe do poder (Companhia). E, ao lado das proibições estabelecidas pela empresa, manifestam-se fatos inexplicáveis e sobrenaturais. Estes, aparentemente, remetem-nos a um universo fantástico. Todavia, se fizermos uma leitura atenta, perceberemos que esses eventos insólitos nos remetem ao avesso da realidade presidida em Taitara. Por isso, constituem uma outra modalidade do fantástico: o realismo mágico, categoria que se subdivide em três tipos: realismo mágico antropológico, realismo mágico ontológico e realismo mágico metafísico. Estes dois últimos podem ser inseridos na narrativa de Veiga. E, se considerarmos o contexto histórico em que Sombras de reis barbudos (1972), conturbado momento político marcado por intensa decorrente do regime militar vigente no país, perceberemos que essa narrativa veigueana constitui uma alegoria da repressão a que grande parte da população brasileira viveu ou ainda vive. Em vista disso, podemos inferir que Sombras de rei barbudos constitui uma obra alegórica e realista mágica. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
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