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Aluno(a) |
Anselmo Marques de Souza Caffé |
Titulo |
Orfismo e Ascese na poesia de Mário de Sá-Carneiro |
Orientador(a) |
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Data |
14/04/2004 |
Resumo |
Desde a segunda metade do século XIX até o início do século XX observamos um crescimento da literatura que resistia ao pensamento científico por meio de uma arte imaginativa. Dois movimentos literários do final do século XIX: Decadentismo e Simbolismo destacam-se por uma postura contrária ao que se fazia na literatura até aquela época, isto é, o Naturalismo e Parnasianismo. Charles Baudelaire é considerado pelos poetas decadentes e simbolistas como o pai desses dois movimentos. As características da poesia de Baudelaire tornaram-se acentuadas nos poetas que o seguiram. Esta postura ultrapassou o século XIX e adentrou o século XX como influência para muitos autores de toda a Europa. Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro mostram-se tributários desta estética fin de siècle, o que podemos observar em suas obras. Mário de Sá-Carneiro é um dos mais importantes artistas da geração de Orpheu, que revolucionou a literatura portuguesa por meio de inovações vindas das modernas nações européias. Mas podemos notar uma tendência em usar uma linguagem esotérica no autor de Dispersão, não como Fernando Pessoa que o fez de maneira patente. A presença desta linguagem mística é uma metáfora da busca da Obra Perfeita. A metáfora surge na obsessão por imagens brilhantes, uma linguagem mística vinda do decadentismo e simbolismo. A dissertação de mestrado visa a demonstrar, em alguns poemas, a obsessão pelo brilho como uma linguagem mística, esotérica, o que contribuirá com os estudos sobre a poesia de Mário de Sá-Carneiro. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
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