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Aluno(a) |
João Carlos Biella |
Titulo |
Um ensaio sobre a ironia na poesia de José Paulo Paes |
Orientador(a) |
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Data |
24/05/2004 |
Resumo |
Observação da forma como o discurso poético de José Paulo Paes, configurado por modos considerados não sérios - ironia, humor e sátira -, descreve o tempo histórico no qual está inserido. A hipótese interpretativa é a de que a tensão entre a ironia e o humor garante aos versos de Paes uma qualidade estética ímpar posto que o período de produção intervalar (de Novas cartas chilenas (1954) a A poesia está morta mas juro que não fui eu (1988), período de produção intervalar entre uma poesia inicial caracterizada pela aprendizagem de uma tradição e uma terminal da qual são tiradas como lições a atenção à memória e a reflexão sobre a temporalidade) pode ser caracterizado como fruto de um projeto satírico e, com efeito, poderia ter sido um período de criação menor se ficasse restrito às convenções retóricas do gênero que orienta esse projeto. O estudo oferece uma análise particular de cada um desses modos, visando precisar qual é a colaboração específica de cada um deles para a formalização da poesia de José Paulo Paes. |
Tipo |
Defesa-Doutorado |
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