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Aluno(a) |
Maria de Lourdes Dionízio Santos |
Titulo |
Um frenesi na corda bamba (Análise crítica da obra poética Grupo escolar de Antônio Carlos de Brito) |
Orientador(a) |
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Data |
24/02/2003 |
Resumo |
Abordamos a temática da opressão em Vidas Secas, concentrando-nos na análise da personagem sinha Vitória e de sua resistência frente a uma condição de vida subumana, imposta por uma sociedade desumanizadora. Considerando sua busca obstinada de mudança, essa personagem representa um bastião de resistência ao contexto de subjugação e humilhação, que negam ao homem condições mínimas de vida digna e realmente humana. Em nossa pesquisa elaboramos os seguintes tópicos: inicialmente, fazemos um levantamento do Nordeste desde as suas condições sócio-políticas à representação literária, observando as condições da realidade e da cultura dessa região. Em seguida, tratamos de Vidas Secas como narrativa realista e narrativa poética. Posteriormente, observamos um trajeto feminino na literatura regionalista do Nordeste, a partir dos romances - O Cabeleira (Franklin Távora); Dona Guidinha do Poço (Manuel de Oliveira Paiva); Luzia-Homem (Domingos Olímpio); Vidas Secas (Graciliano Ramos). Nesse ponto, discutimos a importância da contribuição desses escritores regionalistas para a literatura nordestina e para o trajeto que desemboca na obra de Graciliano Ramos. Por fim, analisamos sinha Vitória. Nosso trabalho tem como base sócio-filosófica a proposta marxista e lukacsiana. Para a análise sócio-literária seguimos Lucien Goldmann e Carlos Nelson Coutinho, cujas obras fundamentam a problemática que aqui apresentamos. Em nossa reflexão teórico-literária, nos pautamos em Antonio Candido, Alfredo Bosi, Fábio Lucas, Beth Brait, Anatol Rosenfeld, Belmira Magalhães, entre outros. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
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