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Aluno(a) |
Wagner Corsino Enedino |
Titulo |
O discurso da exclusão em Plínio Marcos: uma leitura de A mancha roxa |
Orientador(a) |
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Data |
23/10/2002 |
Resumo |
Ancorando-se no princípio da polifonia (Bakhtin, 1993) e nos critérios propostos por Décio de Almeida Prado (1972), ampliados pelas contribuições de Pallottini (1989), Ryngaert (1996), Greimas (1966) e Monod (1977) acerca dos modos de construção de personagens e das funções que desempenham, o objetivo desta pesquisa é analisar as marcas do discurso da exclusão na peça A mancha roxa, de Plínio Marcos, que aborda o drama da Aids num presídio feminino. O estudo explora o texto enquanto história e discurso (Todorov, 1976), enveredando-se pela temática e focalizando as personagens, cujos comportamentos e cujo discurso (Pêcheux, 1988) projetam as situações sociais e os caracteres postos em cena. Baseado em entrevistas, pesquisa bibliográfica e documental, o trabalho estrutura-se em três capítulos. O primeiro - "Plínio Marcos: autor e obra" - focaliza o autor e sua projeção na dramaturgia nacional e internacional, bem como o período e as condições político-sociais em que a peça foi produzida e recebida pelo público e pela crítica. O segundo - "As forças atuantes em A mancha roxa" - focaliza as personagens, as situações dramáticas e o sistema cênico. "O coro polifônico da exclusão" é o objeto de análise no terceiro capítulo, em que se exploram as vozes bakhtinianas e os signos lingüísticos, a enunciação teatral, o discurso das personagens e do autor, reflexo da espoliação a que são submetidos socialmente. Constata-se que o enunciador atualiza seus pontos de vista no discurso do autor e no objeto da encenação, por meio de uma linguagem carnavalizada e polifonicamente tecida de imagens e símbolos universalmente conhecidos. |
Tipo |
Defesa-Doutorado |
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