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Aluno(a) |
Wilson Rodrigues de Moura |
Titulo |
A construção do espaço em Fogo Morto |
Orientador(a) |
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Data |
27/11/2001 |
Resumo |
Este trabalho busca inventariar o modo de construção da espacialidade no romance Fogo morto, de José Lins do Rego. Para isso, partimos de sua formação regionalista calcada no Movimento Tradicionalista de Recife, sob as orientações de Gilberto Freyre e pelos caminhos da memória, que o escritor paraibano trilhou desde o seus primeiros ensaios literários, que culminaram na publicação de seu primeiro romance: Menino de engenho em 1932, até a criação de sua obra prima: Fogo, morto em 1943, fechando com ela, o que ele mesmo chamou de Ciclo da Cana-de-Açúcar. Para esse estudo, selecionamos os elementos espaciais que julgamos mais representativos da narrativa de Fogo morto, que corroboram a construção da decadência dos engenhos e de todo o Ciclo da Cana-de-Açúcar, na Várzea da Paraíba, como: a casa, a casa-grande, o Engenho Santa Fé, a estrada-tronco, os objetos, a representação metonímica da paisagem e as imagens cronotópicas dos protagonistas. Como suporte teórico-metodológico, utilizamos a filosofia de Gaston Bachelard sobre A poética do espaço, os estudos sobre o espaço de Osman Lins, em seu livro Lima Barreto e o Espaço Romanesco, o Cronotopo, de Bakhtin e a definição de espaço psicológico de Reis e Lopes. Portanto, esperamos que esta dissertação possa contribuir para os estudos futuros sobre o espaço como categoria da estrutura da narrativa, e de certa forma, despertar novas leituras sobre essa problemática história brasileira que José Lins do Rego soube expressar com bastante propriedade. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
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