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			| Aluno(a) | 
			Antonia Maria Bersanetti | 
		 
		
			| Titulo | 
			A imagem de Jeca Tatu, de Monteiro Lobato | 
		 
		
			| Orientador(a) | 
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			| Data | 
			08/11/2001 | 
		 
		
			| Resumo | 
     		Embora a preocupação central desta pesquisa seja a imagem do Jeca Tatu de Monteiro Lobato, cumpre explicitar uma séria questão, cuja importância maior vincula-se às transformações da imagem do Jeca Tatu ao longo da escritura de Lobato, razão pela qual não podemos nos furtar de apresentar alguns elementos pertinentes à relação literatura e ideologia. 	 
Ao longo da história dos homens, a ideologia tem cumprido, conscientemente ou inconscientemente, a função de separá-los em classes, grupos ou culturas, assegurando as condições de dominação social, e como a literatura não interpela o gênero humano, ou a nação, ou o povo - embora seja parte da ideologia do literário conceber a literatura como um modo de expressão universal, dela podemos dizer que componha com outros recursos mais, uma forma de hegemonia, de dominação.No contexto brasileiro, não há instalada e concretizada uma noção de povo a partir da identidade popular, já que as classes populares dificilmente se identificam com os interesses dos Estados nacionais politicamente constituídos. Enquanto construção, o sujeito humano se manifesta nas elaborações e (re)elaborações que o constituem e, assim sendo, a literatura, como conhecimento historicamente constituído, participa desse processo. Monteiro Lobato, pelo critério da verossimilhança, deu a conhecer em Velha Praga e Urupês, um universo ficcional que, encontrando simulacro no real, difundiu-se, propagou-se, permitindo a (re)construção da realidade de um dado segmento populacional da sociedade brasileira. | 
     	 
     	
			| Tipo | 
			Defesa-Mestrado | 
		 
	 
	 
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