|
|
Aluno(a) |
Natalia Pedroni Carminatti |
Titulo |
Memória e morte: uma intersecção entre ser e escrever em Les rêveries du promeneur solitaire de Jean-Jacques Rousseau |
Orientador(a) |
Prof. Dr. Adalberto Luis Vicente |
Data |
24/03/2014 |
Resumo |
O estudo de Les rêveries du promeneur solitaire (1782), de Jean-Jacques Rousseau configura o corpus da presente dissertação. O interesse desta investigação está na análise dos temas da memória e da morte e suas inferências, tais como aparecem na última obra de Rousseau. O trabalho metafórico da memória permeia essa obra inaugural do pré-romantismo francês, revelando a importância do inconsciente no entendimento do próprio ser. Com base nos estudos psicanalíticos promovidos por Sigmund Freud (1856-1939), intenta-se desvelar certas lembranças esquecidas, ou melhor, mascaradas pelas repressões sociais, reconstruindo, dessa forma, o final da existência de Jean-Jacques, daí por diante sustentada, pela felicidade. Ademais, a intersecção com o tema da morte assegura uma perspectiva positiva desse fenômeno constituinte da existência humana. Apoiando-nos nas teorizações suscitadas por Martin Heidegger (1889-1976), examinaremos a morte e suas implicações na conduta do caminhante solitário. Para o filósofo alemão o ato de viver para a morte representa o autêntico sentido da existência. Desse modo, a morte é a realização do homem como ser-no-mundo. Literatura, Psicanálise e Filosofia conjugam-se neste trabalho a fim de garantir uma leitura eloquente da última produção autobiográfica que fez de Jean-Jacques Rousseau um precursor do pensamento moderno, instituindo, nessa direção, uma maneira antes não conhecida de se pensar a filosofia e a literatura.
Palavras-chave: Século XVIII. Jean-Jacques Rousseau. Memória. Morte.
The study of Les rêveries du promeneur solitaire (1782), by Jean-Jacques Rousseau configures the corpus of this dissertation. The aim of this research is the analysis of the themes of memory and death and their inferences, the way they appear in the latest Rousseaus work. The metaphorical memory work passes through this inaugural work of the French pre-Romanticism, revealing the importance of the unconscious for the understanding of the being itself. Based on psychoanalytic studies by Sigmund Freud (1856-1939), it intends to unveil some forgotten memories, or rather memories, masked by social repression, rebuilding, in this way, the end of the lifetime of Jean-Jacques, thereafter sustained by happiness. Moreover, the intersection with the theme of death ensures a positive outlook of such constituent phenomenon of human existence. Relying on the theories raised by Martin Heidegger (1889-1976), we examine the death and its implications in the conduct of the solitary walker. For the German philosopher the act of living for death is the true meaning of existence. Thus, death is the realization of man as being in the world. Literature, Philosophy and Psychoanalysis are joined in this work to ensure an eloquent reading of the last autobiographical production that did Jean-Jacques Rousseau as a precursor of modern thought by establishing, in this direction, a way not previously known to think philosophy and literature.
Keywords: XVIII Century. Jean-Jacques Rousseau. Memory. Death. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
|
|
|
|
|