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Aluno(a) |
Jucely Aparecida Azenha |
Titulo |
O arquétipo da bruxa: de Aura a Inquieta Compañía |
Orientador(a) |
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Data |
31/05/2012 |
Resumo |
RESUMO
Aura (1962) e Inquieta Compañía (2004) são narrativas de autoria do mexicano Carlos Fuentes. Além de poderem ser consideradas, essencialmente, como narrativas pertencentes ao fantástico ou uma expressão similar, outro aspecto fundamental dos referidos textos é a organização mítica que lhes dá suporte estrutural, somado ainda à presença recorrente da personagem arquetípica da bruxa à exceção de Vlad e El amante del teatro, de Inquieta Compañía. Quer dizer, nosso corpus é composto de narrativas fantásticas, que se relacionam tanto com a mitologia pré-colombiana, quanto com a universal, especialmente no que diz respeito à organização cíclica/elíptica característica dos mitos, e além disso, traz como recorrência a personagem arquetípica cuja feminilidade é negativizada, o que converge para a formação de uma mulher que possui, em maior ou menor grau, as características de certos tipos de bruxa. Com base na teoria da arquetipologia geral criada por Gilbert Durand e nas teorias sobre a literatura fantástica desenvolvidas especificamente por Tzvetan Todorov, Louis Vax e Irène Bessière, nosso estudo propõe-se a desvendar a materialização da personagem da bruxa e suas diversas representações no texto literário fantástico, tendo em vista as especificidades do gênero narrativo, o diálogo estabelecido com o imaginário e ademais, evidentemente, da literariedade das obras.
Palavras-chave: literatura fantástica. arquétipos literários. personagem da bruxa.
ABSTRACT
Aura (1962) and Inquieta Compañía (2004) are narratives from the Mexican writer Carlos Fuentes. Beyond may be essentially considered narratives belonging to the fantastic or a similar expression, other main aspect of the refered texts is the mythical organization which gives structural basis to them added to a recurrent presence of the witch archetypal character excepting Vlad and El amante del teatro from Inquieta Compañía. It means that our corpus is compound by fantastic narratives that relate as to the pre-Columbian mythology as to the universal one, specially concerning to a myth characteristic cyclic/elliptical organization, moreover it recurrently brings the archetypal character whose femininity is denied, what goes to the formation of a woman that has characteristics of some kinds of witches in a higher or lower degree. Based on the general archetypal theory created by Gilbert Durand and on theories about the fantastic literature developed specifically by Tzvetan Todorov, Louis Vax and Irène Bessière, our review proposes to unveil the witch character materialization and his many representations in the fantastic literary text, in view of the narrative genre specificities, the dialogue stablished with the imaginary and moreover, evidently, of the work literariness.
Keywords: fantastic literature. literary archetypes. witch character. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
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