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Aluno(a) |
Karina de Oliveira |
Titulo |
Le promeneur littéraire dans le romantisme français |
Orientador(a) |
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Data |
18/04/2012 |
Resumo |
RESUMO
Em 1782 era publicada a obra Les Rêveries du promeneur solitaire, de Jean-Jacques Rousseau ele teria então 70 anos, não fosse sua morte em 1778. As Rêveries traziam um tipo de personagem literário que não era realmente inédito, mas que não havia encontrado ainda a sua plena expressão: trata-se da figura do promeneur (caminhante), indivíduo sensível, solitário e (é conveniente reforçar) errante. Nos dois primeiros capítulos do presente estudo, esse personagem de Rousseau é analisado de perto, assim como o contexto do Romantismo francês, que veio na sequência. Já no Terceiro Capítulo, demonstra-se que a errância do promeneur não se identifica com os percursos descritos nas narrativas de viagem, ou com outras formas de escrita fundadas no deslocamento pelo espaço caracterizadas normalmente pela existência de algum objetivo específico que o herói teria a cumprir. Por este e outros motivos, o promeneur mostra-se um personagem bem distinto no contexto da prosa romântica francesa; e essa singularidade mesma atesta sua importância, tornando-o digno de uma atenção particular. Tal é o objetivo desta pesquisa, conhecer a figura do promeneur no Romantismo francês, observar quais são os temas e idéias que ele mobiliza, e também a forma literária de que ele se serve; enfim, avaliar a repercussão do promeneur rousseauniano no período em questão. Para isso, no Quarto Capítulo, alguns autores e obras representativos são analisados, com vistas ao estabelecimento de comparações com as Rêveries de Rousseau. Constam nesse corpus: René (1802), de Chateaubriand; Lettres dun voyageur (1838), de George Sand e Promenades et souvenirs (1854), de Gérard de Nerval. Como principais apoios teóricos e críticos, são utilizados, dentre outros, o estudo de Laurent Turcot, Le Promeneur à Paris au XVIIIe siècle, e os textos reunidos por Alain Guyot et Chantal Massol no livro Voyager en France au temps du romantisme. A partir dessas e de outras referências bibliográficas, pretende-se conhecer melhor a identidade do promeneur romântico. Por fim, esta pesquisa, cuja conclusão se dá justamente em 2012 ano da comemoração dos 300 anos do nascimento de Rousseau não é mais do que um dos muitos sinais que vêm provar a sobrevida, ou melhor, a imortalidade desse grande autor.
Palavras-chave: Romantismo francês. Prosa. Jean-Jacques Rousseau. Caminhante solitário.
ABSTRACT
In 1782 the book Les Rêveries du promeneur solitaire was published, written by Jean-Jacques Rousseau he would be 70 years old if he hadnt died in 1778. The Rêveries introduced a kind of literary character who was not original indeed, but who still hadnt found its complete expression: its the figure of the promeneur (walker), a sensitive, solitary and (it is convenient to emphasize) errant person. In the two first chapters of our study, we analyze closely this character created by Rousseau as well as the context of the French Romanticism, which follows the creation of the book. In the Third Chapter we demonstrate that the wandering of the promeneur does not match the routes described in the travel narratives or other types of writing based on the displacement in space usually characterized by the existence of some specific objective that the hero is supposed to accomplish. For these and other reasons, the promeneur reveals to be a quite distinct character in the context of the French romantic prose; and this uniqueness itself proves his importance and makes him worthy of a special attention. That is the objective of this research, to get to know the figure of the promeneur in the French Romanticism, to examine what are the themes and ideas that he represents as well as the literary form he makes use of; finally, to evaluate the repercussion of the Rousseaunian promeneur in the period at issue. In order to do that, in the Fourth Chapter we analyze some representative authors and works so that we can establish some comparisons with the Rêveries of Rousseau. The corpus consists of: René (1802), by Chateaubriand; Lettres dun voyageur (1838), by George Sand and Promenades et souvenirs (1854), by Gérard de Nerval. As our main theoretical and critical support we make use of the study of Laurent Turcot, Le Promeneur à Paris au XVIII siècle, and the texts organized by Alain Guyot et Chantal Massol in the book Voyager en France au temps du romantisme, among others. From these and other bibliographical references, we intend to get to know better the identity of the romantic promeneur. Finally, this research, which is concluding precisely in 2012 the year of the celebration of Rousseaus 300 years of birth is nothing more than one of the several signals that prove the survival, or rather the immortality of this great author.
Keywords: French Romanticism. Prose. Jean-Jacques Rousseau. Solitary walker. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
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