|
|
Aluno(a) |
Michele Cristina Voltarelli Barbon |
Titulo |
Caminhos do melodrama em Portugal |
Orientador(a) |
|
Data |
27/05/2011 |
Resumo |
Nesta tese procuramos seguir o caminho percorrido pelo melodrama em Portugal ao longo do século XIX, investigando as suas ocorrências no teatro português desde o início do século quando ali se instalava o Romantismo , passando pelo período do Ultra-Romantismo, quando o gênero ganhou mais relevo, até chegar à época do Decadentismo-Simbolismo, quando as formas melodramáticas ainda se revelavam vigorosas, embora com alterações que tentamos esmiuçar. Investigamos o melodrama com os seus conteúdos e as suas formas específicas tal como se estabeleceu no Portugal oitocentista e como se desenvolveu ao longo desse período, procurando compreender as relações deste gênero dramático com o contexto sócio-cultural que o estimulou afinal, a força do melodrama perdurou ao longo de Oitocentos. Verificamos qual a contribuição de Almeida Garrett enquanto introdutor do teatro romântico em Portugal, lutando por uma produção nacional de qualidade, susceptível de elevar o gosto e a cultura do público e, portanto, contrário à presença do melodrama, mas em cujas peças encontramos vestígios deste gênero. Considerando-se que a pesquisa abrangeu um período bastante extenso, utilizamos as seguintes obras como textos paradigmáticos: O cativo de Fez (1839), de Silva Abranches; Os dois renegados (1839), de Mendes Leal; O fratricida (1844), de Guerra Leal; O último acto (1859), de Camilo Castelo Branco e, finalmente, de D. João da Câmara, O pântano (1894) e A Rosa enjeitada (1901).
PALAVRAS-CHAVE: Teatro português; Melodrama; século XIX. |
Tipo |
Defesa-Doutorado |
Texto Completo |
|
|
|
|
|