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Aluno(a) |
Marco Aurélio Rodrigues |
Titulo |
Nas redes da Áte: A Hybris de Xerxes em Os Persas de Ésquilo |
Orientador(a) |
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Data |
04/03/2011 |
Resumo |
Quando a rainha Atossa inicia sua explanação sobre um presságio concebido em sonho, o público helênico sentia o alívio e a honra de não ser ele a passar por aqueles momentos de angústia, mas também, através das palavras de Ésquilo, se impressionou com o relato e desespero que davam o mote inicial à única tragédia baseada em fatos históricos a chegar até nós: Os Persas (472 a.C.). A mais antiga tragédia grega de que se tem notícia é, também, o relato de um momento único e crucial na história do povo grego, que garantia a continuidade de sua tão valorosa liberdade e o início de uma nova forma de pensar e agir. Na tragédia Os Persas, ao introduzir alguns dos valores de sua época, Ésquilo demonstra os motivos pelos quais os gregos merecem a vitória e quais são as falhas cometidas pelos persas. Sendo assim, a noção de hybris, (a desmedida) um desvio na conduta do homem em relação ao seu equilíbrio com as divindades, é tida como justificativa para os atos de Xerxes que, segundo o tragediógrafo, tornavam-se cada vez mais envoltos nas redes que a Áte (a divindade Erronia) cria aos propensos à ruína. Sendo assim, a dissertação se propõe a analisar a tragédia Os Persas verificando os aspectos que justificam a presença da hybris em Xerxes e, por consequência, a derrota nas Guerras Médicas.
Palavras-chave: Ésquilo, tragédia grega, pensamento grego, áte, hybris |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
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