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Aluno(a) |
Aline Tais Cara |
Titulo |
A relação ironia/oralidade em L |
Orientador(a) |
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Data |
07/06/2010 |
Resumo |
Jules Laforgue (1860-1887) foi um grande decadentista/simbolista francês; as características de suas obras tocam esses dois importantes movimentos literários. O Decadentismo foi anterior ao Simbolismo, com teor mais negativista e pessimista; o Simbolismo foi composto de duas vertentes: a "sério-estética", mais conhecida e estudada, e a "coloquial- irônica". A partir desta, menos abordada do que aquela, desenvolvem-se os recursos utilizados nas composições de Laforgue, apesar de o escritor ultrapassar os limites de movimentos e tendências literárias, produzindo algo novo e original. Escreveu obras poéticas e em prosa, as quais revelam características bastante particulares. Com relação à poética, a crítica atual tem reconhecido a importância do poeta para a poesia subsequente a ele, inclusive a dos modernistas brasileiros como Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira. Laforgue foi, de certa forma, sufocado pelos seus contemporâneos Baudelaire, Verlaine, Mallarmé e Rimbaud; todavia está inserido entre os grandes nomes da modernidade poética, devido à sua importância literária. Seus escritos surpreendentes e suas características inovadoras é que fazem dele o inspirador e mestre de personalidades como Ezra Pound e T. S. Eliot. Podem-se perceber algumas constantes na obra de Laforgue: ironia, paródia, a procura por formas orais, a criação de novas palavras e o humor. É fato dizer que sua obra é rica em recursos estilísticos e em vocabulário; há forte presença intertextual de mitos, lendas, cantigas, citações de outros textos, de autores e de personagens conhecidos, o que torna as composições do poeta ainda mais complexas.
Palavras-chave: Ironia. Oralidade. Poesia. Originalidade. Crítica. Dissonância. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
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