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Aluno(a) |
Joagda Rezende Abib |
Titulo |
O teatro inovador de Natália Correia |
Orientador(a) |
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Data |
03/03/2010 |
Resumo |
Sabe-se que a dramaturgia constitui um gênero que ainda não ocupa, nos currículos de Letras das universidades brasileiras, o mesmo espaço privilegiado que é dedicado ao estudo da poesia e da narrativa, e se isto é um fato que afeta mesmo o teatro produzido no Brasil, o que dizer então do teatro produzido além-fronteiras? O que dizer, por exemplo, do teatro produzido em Portugal ao longo do século XX? E o que dizer então daquela dramaturgia que é marginal no quadro deste teatro contemporâneo?
É claro que pouco ou nada ouvimos falar, no Brasil, da literatura dramática de autoria feminina produzida em Portugal durante os tempos difíceis da ditadura salazarista. No entanto, pelo menos uma das dramaturgas que tentaram inserir seu nome no teatro produzido nesse período é merecedora de uma posição de destaque pelas peças que compôs.
Natália Correia foi poesia, ensaísta, romancista e dramaturga e é reconhecida principalmente por suas poesias. Porém, apesar de não ser reconhecida como dramaturga tanto quanto é como poetisa, a autora escreveu peças teatrais que merecem ser destacadas em meio à dramaturgia portuguesa devido ao caráter inovador de algumas das suas composições.
A variedade de recursos cênicos nas suas peças, bem como a presença de elementos surrealistas e de características do Teatro do Absurdo, demonstram um certo vínculo estabelecido pela autora com estas duas estéticas.
A nossa proposta, para a Dissertação de Mestrado, é a de um estudo de duas das peças teatrais produzidas por Natália Correia O Homúnculo (1964) e O Encoberto (1969) , com o intuito de esmiuçar os seus elementos componentes e relacioná-los com o Surrealismo e o Teatro do Absurdo.
Palavras chave: Natália Correia, teatro, Surrealismo, Teatro do Absurdo, inovação formal, dramaturgia. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
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