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Aluno(a) |
Giovanni Ferreira Pitillo |
Titulo |
Le Clézio e a aventura do narrador: um estudo de La Quarantaine |
Orientador(a) |
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Data |
25/06/2009 |
Resumo |
Na contemporaneidade, o gênero romance se constitui em uma das formas narrativas que melhor se presta à representação do mundo. A sociedade moderna tem nessa forma literária sua expressão maior. Em sua natureza vê-se a crise do homem que por ser essencialmente ambígüo, por errar entre a razão e a sensação, se permite, então, conceber, sem estranhamento, a linguagem poética do romance contemporâneo. Nesse sentido, o romance moderno apresenta-se mais receptivo para acolher as inquietudes do sujeito da modernidade. Por meio de uma narrativa fragmentada, na maioria das vezes, esse novo romance põe em cena um narrador-autor expondo vivências individuais, que incitam o leitor moderno a buscar a experiência do conhecimento de si mesmo, enquanto indivíduo, em um primeiro momento. Posteriormente, leva esse mesmo leitor a estabelecer com o mundo objetivo, nas suas relações com o outro, reflexões sobre a sua condição humana por vezes absurda e insensata. Essa é a condição do romance La Quarantaine, de Le Clézio. Esse escritor francês materializa, em sua extensa obra, o desejo do homem moderno de continuar a ser indefinidamente. Nessa narrativa poética, percebe-se, por meio da observação dos comportamentos existenciais de seu sujeito, a estreita relação com o tempo e o espaço sacralizáveis, promotores de uma estabilidade em meio a um mundo fragmentado e controverso.
Palavras-chave: Le Clézio; literatura contemporânea; literatura francesa; romance contemporâneo; categorias espaço-temporais; identidade; sujeito moderno |
Tipo |
Defesa-Doutorado |
Texto Completo |
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