UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"

Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara
  Agenda Pós-Graduação - Estudos Literários

Aluno(a) Beatriz Moreira Anselmo
Titulo Máscara e representação no livro do desassossego
Orientador(a)
Data 13/06/2008
Resumo Este trabalho tem como proposta analisar o tema da representação da literatura e do artista
modernos na obra em prosa de Fernando Pessoa (1988-1935), o Livro do desassossego. Pessoa, membro ativo da primeira vanguarda modernista em Portugal, representada pela Geração de Orpheu, buscou nas primeiras décadas do século XX, ao lado de outros jovens autores, como Mário de Sá-Carneiro e Almada Negreiros, uma inovação na estética literária para o estabelecimento da literatura moderna, que só seria possível, de acordo com o pensamento do grupo, se houvesse uma revolução no plano da expressão da linguagem literária. Os jovens poetas se inspiram, para a formação de uma nova face da Literatura Portuguesa, no espírito dos movimentos estéticos que estão em voga na Europa, principalmente na França, berço das novas tendências artísticas. O pensamento que norteia o grupo é o de rompimento com as tradições literárias portuguesas. A escolha dessa obra deve-se ao fato dela representar tanto o processo de construção de uma literatura moderna que rompe com certos padrões literários que visam uma obra de arte acabada, quanto a configuração de um sujeito-autor condizente com o posicionamento e com as preocupações do artista daquela época, o qual procura expressar por meio da forma fragmentária, do conteúdo angustiante, das diversas máscaras que veste, e da apologia a uma estética do sonho e do alheamento, a sua inadaptação ao mundo moderno, no qual parece-lhe não haver lugar.
Palavras-chave: Fernando Pessoa. Literatura Portuguesa. Representação. Modernidade
Tipo Defesa-Mestrado
Texto Completo

APG 2.0
Copyright 2014 (c) UNESP - Faculdade de Ciências e Letras do Campus de Araraquara