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Aluno(a) |
Marcus Vinicius Benites |
Titulo |
Aracne e Pallas: uma trama de sentido: estudo semiótico de Ovídio - Metamorfoses (Liber VI - 01-145 |
Orientador(a) |
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Data |
18/01/2008 |
Resumo |
O estudo proposto para as Metamorfoses, de Ovídio, obedece a dois direcionamentos. O primeiro visa a buscar, entre tratadistas clássicos de literatura latina, aqueles que, por alguma forma de preconceito ou mesmo ingenuidade, depreciaram a poesia ovidiana. Uma vez estabelecidos os parâmetros dessa crítica, se pode combatê-la e, no caminho inverso, buscar ressaltar as qualidades do sulmonense. Para tal proposta, se optou pelo viés lingüístico, a fim de que, dentro do poema ovidiano, se pudesse analisar como se dá a semiose. Os conceitos de signo lingüístico, bem como o de signo, e semi-símbolo poético, com suas pertinentes relações de arbitrariedade ou motivação, foram desenvolvidos no sentido de, através de um aparato crítico-teórico, se embasar como a expressividade ovidiana cria, pela relação de conformidade forjada entre os dois planos da linguagem, sentidos semânticos mais conotados.
Dentro do poema Metamorfoses, por questões de adequação às possibilidades de uma pesquisa em nível de Mestrado, se optou pela análise do relato mítico que dá conta da metamorfose de Aracne, em aranha, por obra de Pallas (Livro VI 01-145), a partir do que se buscou evidenciar os efeitos semi-simbólicos, tanto diretamente ligados ao plano da expressão, como diretamente ligados ao plano do conteúdo, que estabelecessem a hierarquia que, ao ver da pesquisa, é a força motriz de Metamorfoses: a relação divindade > humanidade > forma inferior (animal, planta ou mineral), cuja tensão e possibilidade de permeabilidade, geram a metamorfose e configuram o cosmos físico do universo mítico do poema. |
Tipo |
Defesa-Doutorado |
Texto Completo |
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