UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"

Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara
  Agenda Pós-Graduação - Educação Sexual

Aluno(a) Angelita Lima Oliveira
Titulo REFLEXOS DA VIOLÊNCIA SIMBÓLICA NO MERCADO DE TRABALHO: desigualdades de gênero
Orientador(a) Profa. Dra. Débora Raquel da Costa Milani
Data 25/02/2022
Resumo Este estudo tem como objetivo geral analisar a violência simbólica descrita por Pierre
Bourdieu e quais seus reflexos no mercado de trabalho; bem como as desigualdades de
gênero. Como metodologia utilizou-se a revisão bibliográfica de método qualitativo.Durante
a metade, até o final do século XX, Bourdieu criou um quadro conceitual que descreve
como o status da subclasse se torna corporificado em indivíduos, e as formas que pessoas,
profissionais, e os campos corporativos perpetuam essa opressão. Embora parte da
literatura reconheça os aspectos menos positivos, faltamabordagens críticas para a violência
simbólica na visão de Bourdieu e como ela reverbera no mercado de trabalho. As diversas
formas de discriminação estão relacionadas à exclusão social que origina e reproduz a
pobreza. Como resultados observa-se que as teorias de Bourdieu delineiam o papel do
“intelectual crítico” em minar a opressão e luta pelo social na vida da classe trabalhadora.
Para o autor, a dominação masculina seria uma forma particular de violência simbólica.
Portanto, esteestudo apresenta o lado teórico no qual, ao introduzir o conceito de violência
simbólica no trabalho, pode-se explorar a legitimação do poder em relação a liderança
social e econômica. O mercado de trabalho brasileiro está marcado por significativas e
persistentes desigualdades de gênero. Conclui-se que o uso da violência simbólica, por
colocar o poder em primeiro plano, é útil para desmascarar o custo humano e potencial aos
possíveis danos a longo prazo na vida da classe trabalhadora, e, especificamente às
mulheres, dentro das organizações.
Palavras-chave: Pierre Bourdieu, Classe trabalhadora, Violência simbólica, Mercado de
trabalho, Desigualdades de gênero.

Abstract: This study aims to analyze the symbolic violence described by Pierre Bourdieu and its
effects on the labor market; as well as gender inequalities. As a methodology, the
bibliographic review of a qualitative method was used. During the mid to late twentieth
century, Bourdieu created a conceptual framework that describes how underclass status
becomes embodied in individuals, and the ways that people, professionals, and corporate
fields perpetuate this oppression. Although part of the literature recognizes the less positive
aspects, there is a lack of critical approaches to symbolic violence inBourdieu's view and
how it reverberates in the labor market. The different forms of discrimination are related to
the social exclusion that originates and reproduces poverty. As a result, it is observed that
Bourdieu's theories delineate the role of the “critical intellectual” in undermining the
oppression and struggle for the social in the lifeof the working class. For the author, male
domination would be a particular form of symbolic violence. Therefore, this study presents
the theoretical side in which, by introducing the concept of symbolic violence at work, one
can explore the legitimacy of power in relation to social and economic leadership. The
Brazilian labor market is marked by significant and persistent gender inequalities. It is
concluded that the use of symbolic violence, by putting power in the foreground, is useful
to unmask the human and potential cost of possible long-term damage in the life of the
working class,and specifically the women, within organizations.
Keywords: Pierre Bourdieu, Working class, Symbolic violence, Labor market, Gender
inequalities.
Tipo Defesa-Mestrado
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APG 2.0
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