UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"

Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara
  Agenda Pós-Graduação - Educação Sexual

Aluno(a) Kauana Barreiro Angles Arrigo
Titulo O DISCURSO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NAS PRÁTICAS DE ATENDIMENTO AO PARTO: Proposta de uma Educação Sexual em busca do parto humanizado
Orientador(a) Profa. Dra. MARIA REGINA MOMESSO
Data 28/02/2020
Resumo RESUMOrnEm 2018, o Brasil classificou-se como o segundo país com maior taxa de cirurgia cesáreas do mundo de acordo com a Organização Mundial da Saúde e a Unicef. Esse quadro alarmante aponta para a necessidade da educação sexual em busca do parto humanizado, uma vez que a ocorrência da violência obstétrica se tornou um fenômeno abrangente na América Latina. O presente trabalho propõe-se a discutir a violência obstétrica no Brasil, a partir da análise das práticas discursivas e não discursivas mostradas no documentário O Renascimento do Parto 2 de Eduardo Chauvet (2018). Em seguida problematização do parto humanizado com vistas a desenvolver uma proposta de Educação Sexual que resgate a mulher como protagonista do parto de seus bebês, com o intuito de promover a cultura do parto humanizado em detrimento do modelo médico de atenção hegemônico que exerce controle dos conhecimentos do corpo humano e da sexualidade feminina. A pesquisa é qualitativa e exploratória, tem como abordagem teórica a Análise do Discurso francesa de base Foucaultiana, em seu terceiro domínio denominada genealogia da ética. Os estudos de Michel Foucault proporcionam a problematização crítica para compreensão consciente do processo de gestar e parir humanizados. Assim partir-se da teoria à prática de rodas de conversa conduzidas por profissionais balizados pela medicina baseada em evidências, doulas e parteiras e obstetrizes nas equipes pode-se desenvolver a educação sexual trazendo formas e instrumentos para realizar recortes frente a essa realidade, além disso, uma educação sexual que prime pelo cuidado de si na relação com o outro.rnPalavras-chave: Violência obstétrica; Análise do discurso; Educação sexual; Parto humanizado.rnrnRESUMENrnEn 2018, Brasil se clasificó como el segundo país con la tasa de cesáreas más alta del mundo según la Organización Mundial de la Salud y UNICEF. Esta alarmante imagen apunta a la necesidad de educación sexual en busca de un parto humanizado, ya que la violencia obstétrica se ha convertido en un fenómeno generalizado en América Latina. Este artículo tiene como objetivo discutir la violencia obstétrica en Brasil, basado en el análisis de prácticas discursivas y no discursivas que se muestran en el documental “O Renascimento do Parto 2” de Eduardo Chauvet (2018). Luego, la problematización del parto humanizado para desarrollar una propuesta de Educación Sexual que rescate a las mujeres como protagonistas del parto, para promover la cultura del parto humanizado en detrimento del modelo médico hegemónico que ejerce el control del conocimiento. del cuerpo humano y la sexualidad femenina. La investigación es cualitativa y exploratoria, y su enfoque teórico es el análisis del discurso francés de Foucault, en su tercer dominio llamado genealogía de la ética. Los estudios de Michel Foucault proporcionan una problematización crítica para la comprensión consciente del proceso de gestación y parto humanizado. Por lo tanto, comenzando desde la teoría hasta la práctica de círculos de conversación dirigidos por profesionales basados en la medicina basada en evidencia, doulas y obstetrizes y parteras en los equipos, la educación sexual se puede desarrollar al traer formas e instrumentos para hacer cortes frente a esta realidad. Una educación sexual que sobresale en el cuidado de sí misma en relación con el otro.rnPalabras clave: violencia obstétrica; análisis del discurso; educación sexual; nacimiento humanizado.
Tipo Defesa-Mestrado
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