UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"

Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara
  Agenda Pós-Graduação - Educação Sexual

Aluno(a) Isabela Virginia Pasquini Borges de Oliveira
Titulo Agentes Comunitários de Saúde: o elo entre os estigmatizados e o acesso à saúde
Orientador(a) Profa. Dra. FÁTIMA ELISABETH DENARI
Data 24/02/2017
Resumo RESUMO
A população LGBT tem dificuldade em buscar atendimentos de saúde, principalmente, pela falta de Políticas Públicas específicas e pelo despreparo dos profissionais que os atendem. A Atenção Básica deveria ser a porta de entrada tanto para atendimento mais prevalentes quanto para demandas especializadas, dentro dela insere-se a Estratégia de Saúde da Família que tem por fundamento aproximar a população dos serviços de saúde disponíveis. O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é o profissional responsável por facilitar este encontro, dentro de seu território ele conhece a fundo seus pacientes não apenas nas questões relativas a saúde, mas também nas questões sociais, econômicas, religiosas, entre outras, o vínculo estabelecido entre profissional/paciente é o precursor para a adesão aos atendimentos, sendo assim este profissional seria o facilitador para que a população LGBT encontre espaço na busca pelos serviços de saúde. Esta pesquisa teve como objetivos investigar como os ACS realizam atendimentos ao grupo LGBT e/ou outros estigmatizados; elaborar uma proposta de intervenção por meio de Grupos Focais (GF) com o conteúdo pertinente sobre esta população estigmatizada e avaliar de que forma a pesquisa influenciou à prática profissional destes ACS. Os sujeitos da pesquisa são 12 Agentes Comunitários de Saúde que trabalham em uma Unidade de Saúde da Família em uma região periférica de uma cidade no interior de São Paulo. O método utilizado foi uma entrevista individual semiestruturada, sendo que as entrevistas forneceram subsídios para a elaboração de Grupos Focais com a finalidade de sensibilizar os ACS no atendimento à população LGBT. Constatou-se que os profissionais buscam por informações já que a população referida demanda por atendimento e os mesmos não se sentiam seguros em atendê-los. Através do último GF realizado 9 meses depois dos outros os ACS puderam relatar situações reais de atendimento humanizado a população LGBT.


Palavras-chave: Educação Sexual, população LGBT, preconceito, grupo focal, Agente Comunitário de Saúde.










ABSTRACT


The LGBT population has difficulty in seeking health care, mainly due to the lack of specific Public Policies and the unpreparedness of the professionals that attend them. Primary Care should be the gateway to both more prevalent care and specialized demands, within it is inserted the Family Health Strategy that is based on bringing the population closer to available health services. The Community Health Agent is the professional responsible for facilitating this meeting, within his territory he knows his patients thoroughly not only in matters related to health, but also in social, economic and religious matters, among others, the link Established between professional / patient is the precursor for adherence to care, so this professional would be the facilitator for the LGBT population find space in the search for health services. This research had as objectives to investigate how Community Health Agent perform care for the LGBT group and / or others stigmatized; To elaborate a proposal of intervention through Focal Groups with the relevant content on this stigmatized population and to evaluate how the research influenced the professional practice of these Community Health Agents. The research subjects are 12 Community Health Agents working in a Family Health Unit in a peripheral region of a city in the interior of São Paulo. The method used was a semi-structured individual interview, and the interviews provided support for the elaboration of Focus Groups with the purpose of sensitizing the Community Health Agents in the care of the LGBT population. It was verified that the professionals search for information since the population referred demand for care and the same did not feel safe in attending them. Through the last GF performed 9 months after the others, the Community Health Agents were able to report real situations of humanized care to the LGBT population.



Keywords: Sexual Education, LGBT population, prejudice, focus group, Community Health Agent.



Tipo Defesa-Mestrado
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APG 2.0
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