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Aluno(a) |
Ana Márcia de Oliveira Carvalho |
Titulo |
VOZES MASCULINAS NO COTIDIANO ESCOLAR: desvelando relações de gênero na Educação Infantil sob a perspectiva fenomenológica de Alfred Schutz |
Orientador(a) |
Maria Alves de Toledo Bruns |
Data |
29/09/2015 |
Resumo |
RESUMO
A presente pesquisa busca problematizar/refletir, como são vividas as relações de gênero no ambiente escolar a partir dos significados e sentidos que os homens atribuem a sua vivência pedagógica na Educação Infantil, no trabalho com meninos e meninas entre zero a cinco anos. A presença do sexo masculino gera questionamentos por parte da comunidade escolar e das famílias, principalmente no que se refere aos cuidados corporais de higiene na relação corpo do adulto/corpo da criança. Estudos apontam que faz parte do imaginário social associar a profissão da docência às mulheres, principalmente no ensino dos anos iniciais, já que essas possuiriam “biologicamente” características necessárias ao exercício do magistério como a doçura e a delicadeza nos cuidados de meninos e meninas, ou seja, a “vocação”, muito próxima da função materna. Essa concepção naturalizada, que alia os cuidados infantis às mulheres, deriva da divisão sexual do trabalho, que separa atividades específicas para homens e mulheres vinculando o conceito de gênero ao sexo. Elegemos a metodologia qualitativa fenomenológica como forma de compreender os “motivos para” e os “motivos porque” das vivências dos homens no contexto escolar infantil em meio as relações de gênero. Os relatos foram analisados por meio de quatro momentos: releitura das histórias de vida de cada sujeito; releituras para aprofundar a percepção do todo; identificação das unidades de significados convergentes e divergentes e elaboração das categorias e compreensão e interpretação do fenômeno pela perspectiva de Alfred Schutz.
Palavras chave: Educação Infantil. Homens. Relações de gênero. Vivência pedagógica. Fenomenologia. Alfred Schutz.
ABSTRACT
This research focuses on disclosing/reflecting how gender relations are lived in the school environment through the meanings and purposes that male teachers attribute to their pedagogical experiences in elementary education, working with boys and girls between zero and five years old. The presence of male teachers is questioned by scholars and families, mainly in terms of body care and hygiene concerning adult bodies and infant bodies. Studies have shown society considers teaching to be a female occupation, especially in early elementary grades due to their so-called biological vocation that favors the development of the occupation. Among other characteristics, sweetness and tenderness in the care of boys and girls can be compared to a maternal role. This conception that links infant care to women, derives from the sexual division of labor that divides specific activities into male and female by linking the concept of gender to sex. We have approached the social phenomenological qualitative methodology searching for the best way to comprehend the reasons for and reasons why men go through certain experiences in the social world. The comments have been analyzed through four different moments: rereading of each individual’s life experience; rereading in order to deepen the perception of the whole; identification of the units of converging and diverging meanings, and comprehension as well as interpretation of the phenomenon through Alfred Schutz’s perspective.
Key words: Elementary education. Men. Gender relations. Pedagogical experience. Phenomenology. Alfred Schutzrnrn |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
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