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| Aluno(a) |
Franciely Paliarin |
| Titulo |
Sexualidade e Deficiências: dando vozes aos adolescentes através de oficinas pedagógicas |
| Orientador(a) |
Prof. Dra. FÁTIMA ELISABETH DENARI |
| Data |
31/08/2015 |
| Resumo |
RESUMO
Este trabalho relata a experiência em oficinas de sexualidade realizadas em uma instituição de educação especial (APAE), para alunos em situação de deficiência intelectual, com idade entre quatorze e vinte e seis anos. Foram realizadas sete oficinas, com duração de aproximadamente duas horas cada, abordando, com um princípio lúdico, conceitos como sexualidade, preconceitos, aparelhos reprodutores, métodos contraceptivos, entre outros. Há muitos desafios para se trabalhar com a sexualidade dentro de instituições de educação especial, mas essa dificuldade é imposta na maior parte das vezes pelo preconceito social, que trata pessoas com deficiência ora como seres assexuados ora como seres hiperssexualizados, porém, notou-se nesta empreitada que é possível transpor essa barreira, explicitando o modo natural de se tratar a sexualidade, e tendo a proximidade e cautela de trabalhar os temas sem julgamentos, para que a partir das informações dadas, os alunos participantes criem suas próprias ideias e concepções acerca dos diversos temas abordados. Os adolescentes demonstraram total interesse participando das atividades e explanando suas dúvidas, curiosidades, anseios, e, em diversos momentos, mostraram-se sensibilizados diante das discussões. Foi observado um preconceito implícito: a visão da mulher como objeto; diversos comentários machistas foram feitos; e a falta de conhecimentos básicos sobre seu próprio corpo e desenvolvimento. Projetos que abordem assuntos relacionados a sexualidade podem possibilitar uma melhor qualidade de vida, e o conhecimento necessário para a vivência plena dos adolescentes, estando esses em condições de deficiência ou não.
Palavras Chaves: Educação Sexual, Deficiência Intelectual, Sexualidade, Deficiência, Oficinas Pedagógicas; Afetividade.
ABSTRACT
This paper reports the experience of sexuality workshops held in a special education institution (APAE), for students with intellectual disability, aged between fourteen and twenty-six years old. Seven workshops were held, lasting couple hours each, with a playful principle approaching so it could achieve concepts of sexuality, prejudices, reproductive systems, birth control, among others. There are many challenges to work with sexuality in special education institutions, but this difficulty is imposed the most by social prejudice, which treats people with disabilities either as asexual beings or as highly sexualized beings, however, it was noted in this work that this barrier can be overcome, by explaining the natural way to treat sexuality, and by getting close with caution to work these issues without judgment, then from the information provided, the participating students can create their own ideas and conceptions about various topics discussed. The teenagers demonstrated their interest by participating in activities and explaining their doubts, curiosities, desires, and, at several times, they proved to be sensitized by the discussions. It was noted an implicit prejudice: the standpoint of women as objects; several sexist comments; and the lack of basic knowledge about their own bodies and development. Projects that address issues related to sexuality can enable a better life quality, and the knowledge to a fulfilled adolescent experience, for teenagers with disability or not.
Key Words: Sex Education, Intellectual Disability, Sexuality, Disability, Pedagogical Workshops; Affectionrn |
| Tipo |
Defesa-Mestrado |
| Texto Completo |
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