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Aluno(a) |
Nelson Alberto Mucanze |
Titulo |
Investimento direto estrangeiro em Moçambique: aspectos positivos e negativos |
Orientador(a) |
Prof. Dr. André Luiz Corrêa |
Data |
30/09/2016 |
Resumo |
Moçambique tem experimentado taxas de crescimento econômico muito satisfatórias nos últimos anos. Segundo os dados da African Economic Outlook (AEO, 2014), o país cresceu em média 7% ao ano nos últimos dez anos. Os dados do Banco de Moçambique (2015) mostram que o fluxo de Investimento Direto Estrangeiro para o país evoluiu de US$ 347,3 milhões para US$ 4,9 bilhões entre 2002 e 2014. O governo moçambicano tem vislumbrado o IDE com papel estratégico para manter as taxas de crescimento econômico, aumentar o nível de empregos, proporcionar o desenvolvimento e atualizar a economia moçambicana em termos de transferência de tecnologias. No entanto sabe-se que essas “boas” consequências dos fluxos de IDE não acontecem automaticamente, é necessário que se criem políticas que façam que os retornos do IDE gerem riqueza para o país receptor. Neste trabalho, partimos do pressuposto de que em Moçambique, apesar das altas taxas de crescimento econômico, os grandes fluxos de IDE não tem gerado riqueza para a economia nacional porque são concentrados no setor extrativo, têm muitos incentivos fiscais, não geram empregos, seus lucros são repatriados, têm pouca ligação com a economia nacional e incentivam conflitos políticos. O presente trabalho tem por objetivo identificar a importância do setor extrativo na atração de IDE e suas implicações para o crescimento econômico do País e conflitos político.
Palavras-chave: IDE; Crescimento Econômico; Recursos Naturais; Concentrado; Moçambique. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
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