|
|
Aluno(a) |
Julia Beatriz Giaccheto Barbieri |
Titulo |
Mulheres assassinas: um estudo de caso a partir do cinema |
Orientador(a) |
Prof. Dr. Túlio Cunha Rossi |
Data |
17/01/2024 |
Resumo |
RESUMO
A presente pesquisa intenta explorar a forma como as mulheres assassinas, especificamente Suzane Louise von Richthofen e Elize Araújo Kitano Matsunaga, são retratadas no meio audiovisual, em especial nas obras A menina que matou os pais, O menino que matou meus pais e Elize Matsunaga: era uma vez um crime. Considerando a dualidade feminina - a mulher tida como ideal e a mulher transgressora - presente na sociedade, o objetivo da pesquisa é analisar a imagem construída das mulheres assassinas nas produções fílmicas, considerando para tal as contribuições de Pierre Sorlin. Como todas as produções fílmicas estão condicionadas às lentes socioculturais das pessoas que as produziram, a análise das obras supracitadas dará um panorama sobre a condição da mulher criminosa na sociedade brasileira. A hipótese da pesquisa é que as produções consideradas corroboram o imaginário coletivo acerca da construção da imagem da mulher assassina: mulheres sedutoras, manipuladoras, perigosas, ligadas ao mal e que se afastam do ideal de feminilidade socialmente construído; ou mulheres que cometem crime a partir da influência do outro, sendo incapazes de cometer atos cruéis por vontade própria. Para embasar a pesquisa, foi necessário realizar um levantamento bibliográfico sobre a história das mulheres, estudos de gênero e sociologia do cinema, além do aporte teórico dos autores clássicos das Ciências Sociais. Em suma, o que se propõe é fazer uma análise sociológica e cultural sobre as mulheres assassinas analisando dois casos brasileiros que tiveram uma grande repercussão na sociedade, a ponto de terem produções cinematográficas.
Palavras-chave: mulheres assassinas; análise fílmica; caso Richthofen; caso Matsunaga; questões de gênero
RESUMEN
Esta investigación tiene como objetivo explorar la forma en que las asesinas, específicamente Suzane Louise von Richthofen y Elize Araújo Kitano Matsunaga, son retratadas en el medio audiovisual, especialmente en las obras La niña que mató a sus padres, El niño que mató a mis padres y Elize Matsunaga. : Érase una vez un crimen. Considerando la dualidad femenina - la mujer vista como ideal y la mujer transgresora - presente en la sociedad, el objetivo de la investigación es analizar la imagen construida de las asesinas en las producciones cinematográficas, considerando los aportes de Pierre Sorlin. Como toda producción cinematográfica está condicionada por los lentes socioculturales de las personas que la produjeron, el análisis de las obras mencionadas dará un panorama de la condición de las mujeres criminales en la sociedad brasileña. La hipótesis de investigación es que las producciones consideradas corroboran el imaginario colectivo en torno a la construcción de la imagen de la mujer asesina: mujeres seductoras, manipuladoras, peligrosas, vinculadas al mal y que se alejan del ideal de feminidad socialmente construido; o mujeres que cometen delitos bajo la influencia de otros, no pudiendo cometer actos crueles por voluntad propia. Para sustentar la investigación fue necesario realizar un levantamiento bibliográfico sobre la historia de las mujeres, los estudios de género y la sociología del cine, además del aporte teórico de autores clásicos de las Ciencias Sociales. En definitiva, lo que proponemos es realizar un análisis sociológico y cultural de las mujeres asesinas a partir del análisis de dos casos brasileños que tuvieron gran impacto en la sociedad, al punto de ser plasmados en películas cinematográficas.
Palabras-claves: asesinas femeninas; análisis de películas; caso Richthofen; caso Matsunaga; cuestiones de género
|
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
|
|
|
|
|