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Aluno(a) |
Hideyuki Kimura |
Titulo |
OS OKINAWANOS EM ARARAQUARA: A identidade negociada |
Orientador(a) |
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Data |
18/03/2003 |
Resumo |
Este trabalho procura desvendar a dicotomia entre os japoneses e compreender o processo de construção da identidade étnica okinawana através do relato de uma família okinawana que se fixou em Araraquara.
Okinawa era um reino semi-independente do Japão chamado de Ryukyu até 1868, quando ocorreu a Restauração Meiji e o pequeno arquipélago foi anexado ao governo japonês em 1879 como província de Okinawa, dando início a um processo de assimilação do povo okinawano à sociedade japonesa.
Quase três décadas se passaram quando começou a imigração japonesa para o Brasil, em 1908. Em terras brasileiras, foram emergindo algumas dicotomias entre os próprios japoneses, como a tendência dos okinawanos de se concentrarem em lugares determinados até a II Guerra Mundial, o que não ocorria com os demais imigrantes japoneses. Entretanto, havia uma forte pressão assimilacionista, inicialmente por parte do governo imperial japonês e posteriormente também por parte do governo getulista brasileiro, que procuravam impedir a manifestação das diferenças culturais.
Atualmente, percebe-se que há uma revitalização e preservação tanto do folclore de Ryukyu (a dança típica e a música típica com o shamisen) como de valores sociais peculiares aos okinawanos (ichareba chôdê, yuimar etc.), distinguindo e fortalecendo a comunidade okinawana em relação aos naichi e aos gaijin.
Para analisar esse fenômeno empregou-se o conceito de etnicidade e empreendeu-se um estudo conjunto da Associação Okinawa de Araraquara e de uma família de okinawanos que espelham a reafirmação e reconstrução da identidade étnica okinawana. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
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